Meteorologia

  • 06 JUNHO 2023
Tempo
20º
MIN 18º MÁX 30º

Adolescente britânica 'livre' de leucemia após tratamento revolucionário

A menina de 13 anos foi a primeira no mundo a receber este tratamento pioneiro.

Adolescente britânica 'livre' de leucemia após tratamento revolucionário

Alyssa, de 13 anos, foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda de células T, em maio de 2021. Recorreu, sem sucesso, a vários tratamentos convencionais, como quimioterapia e um transplante de medula óssea. Sem mais opções, a adolescente de Leicester, no Reino Unido, foi alvo de um tratamento revolucionário, em maio de 2022, e há seis meses que está em remissão.

Depois de ponderar sobre a participação no ensaio clínico, Alyssa e a família decidiram arriscar, tendo obtido resultados que poderão abrir a porta para um novo tratamento.

Assim que o faça, as pessoas saberão o que necessitam de fazer, de uma forma ou de outra. Por isso, fazer isto vai ajudar pessoas – claro que o vou fazer”, explicou a menina, em comunicado do hospital Great Ormond Street, em Londres.

A adolescente de 13 anos foi a primeira no mundo a receber este tratamento pioneiro, que consistiu numa transfusão de células T de um dador saudável, editadas com recurso a uma nova tecnologia, que destruiu as células cancerígenas. Sem este resultado que, 28 dias depois, permitiu que a menina recebesse um segundo transplante de medula óssea, o próximo passo seria cuidados paliativos, segundo os investigadores da unidade de saúde.

Alyssa está, agora, a recuperar em casa, ainda que continue a ser monitorizada pela equipa de cientistas.

Estamos nas nuvens. É fantástico”, confessou a mãe da menina, Kiona, na mesma nota.

A progenitora foi mais longe, adiantando esperar que o caso de Alyssa “prove que as investigações funcionam e que podem oferecer mais às crianças – tudo isto teve de acontecer por alguma razão”, disse.

“Esta é uma grande demonstração de como, com equipas e infraestruturas especializadas, podemos ligar as tecnologias de ponta no laboratório a resultados reais no hospital. É a nossa engenharia celular mais sofisticada até agora, [que] abre caminho para novos tratamentos e melhores futuros para as crianças doentes”, considerou o imunologista Waseem Qasim, um dos cientistas à frente do projeto.

A equipa procura, agora, 10 outros doentes que, à semelhança de Alyssa, esgotaram todas as opções de tratamento, para expandir a investigação. Caso os resultados sejam favoráveis, os cientistas esperam aplicar a tecnologia não só a doentes com leucemia, mas também com outras patologias.

Leia Também: Várias pessoas em estado crítico após caírem a lago gelado no Reino Unido

Recomendados para si

Seja sempre o primeiro a saber.
Sétimo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.

Apple Store Download

;
Campo obrigatório