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PSOE diz que eleições na Guiné não tiveram "garantias democráticas"

O PSOE apelou ao reeleito Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, para dialogar com a oposição e proceda a reformas políticas, após considerar que as eleições de 20 de novembro não tiveram as esperadas "garantias democráticas".

PSOE diz que eleições na Guiné não tiveram "garantias democráticas"
Notícias ao Minuto

18:11 - 05/12/22 por Lusa

Mundo PSOE

O PSOE apelou ao reeleito Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, para dialogar com a oposição e proceda a reformas políticas, após considerar que as eleições de 20 de novembro não tiveram as esperadas "garantias democráticas".

Em comunicado, os socialistas espanhóis reagem à reeleição de Obiang com quase 95% dos votos e de o seu partido ter monopolizado os 100 lugares no parlamento da Guiné Equatorial.

O governo espanhol, dirigido pelo líder do PSOE, Pedro Sánchez, não divulgou ainda qualquer comentário às eleições, presidenciais, parlamentares e autárquicas na Guiné Equatorial, nem saudou a vitória de Obiang -- chefe de Estado há 43 anos o que o torna o mais longevo do mundo, em resultado golpe de Estado com que derrubou o seu tio, Francisco Macias Nguema.

Na nota, o PSOE manifesta que partilha o que foi expresso pela União Europeia, que na semana passada pediu às autoridades da Guiné Equatorial uma investigação "exaustiva" sobre as alegações de "abuso e irregularidades" durante as eleições e lamentou que o ambiente não tenha sido "propício para eleições democráticas, pluralistas e participativas", além de defender a necessidade de um "diálogo plenamente inclusivo".

Por essas razões, o partido liderado por Pedro Sánchez apelou "ao Governo equato-guineense para que estabeleça um diálogo político e social que facilite a concretização" de reformas, lamentando que "as eleições não se tenham realizado nas condições esperadas de garantias democráticas".

Por último, e com vista ao futuro, o PSOE considerou que "a Guiné Equatorial deve proceder às melhorias oportunas para melhorar a governação democrática".

"Só assim se pode garantir o pleno exercício da pluralidade e da participação política", conclui o comunicado.

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