Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, cerca de 40 países, incluindo a Colômbia, Bósnia & Herzegovina e Japão, foram mais longe e comprometeram-se a tomar medidas práticas para combater estes crimes.
Em geral, os países participantes na conferência concordaram em abordar fatores que estão na origem da violência sexual, como a desigualdade de género, tentar eliminar o estigma enfrentado pelas vítimas e garantir legislação que permita perseguir os responsáveis.
"Ao assinar esta declaração, fica claro que a violência sexual em conflito é uma linha que nunca deve ser ultrapassada. Agora é o momento de tomar medidas reais a nível mundial para pôr fim a este crime horrendo", afirmou o chefe da diplomacia britânica, James Cleverly, citado num comunicado.
A conferência marcou o 10.º aniversário do lançamento da Iniciativa de Prevenção da Violência Sexual em Conflitos do então ministro dos Negócios Estrangeiros William Hague com Angelina Jolie, na altura Enviada Especial do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres.
Leia Também: Primeiro carregamento de fertilizantes russos partiu para Moçambique