A polícia não descarta o envolvimento de outras pessoas no ataque a tiro, levado a cabo em duas escolas de Aracruz, no estado brasileiro do Espírito Santo, na sexta-feira.
Segundo o site G1, no seu depoimento, o atirador, um jovem de 16 anos, disse que agiu sozinho, contudo, apesar destas declarações, as autoridades continuam a investigar se o suspeito recebeu a ajuda de outras pessoas no massacre.
"Ele disse que agiu sozinho, mas isso não é suficiente para a polícia. A polícia vai de fato fazer toda a investigação técnica", disse o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, citado pelo site brasileiro.
As autoridades investigam, entre outros factos, o acesso e habilidade do suspeito com armas, o facto de saber conduzir e o acesso a um carro, bem como a sua possível ligação a grupos extremistas, uma vez que, no dia do crime, o jovem usava roupa com um símbolo nazi.
"A investigação que vai dizer como ele com 16 anos tinha tanta habilidade com armas e como ele conseguiu carregar e recarregar", acrescentou o governador, confirmando que as armas usadas eram do pai do suspeito, polícia militar.
Recorde-se que, na sexta-feira de manhã, o adolescente entrou na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti e começou a disparar mal entrou no recinto. Depois, deslocou-se até à sala dos professores, onde matou duas docentes e fez vários feridos.
De seguida, foi de carro até à escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, provocando a morte de uma criança, de 12 anos.
Mais tarde, uma professora, que lecionava na primeira escola, acabou por sucumbir aos ferimentos, elevando para quatro o número de mortos.
Há registo de cerca de uma dezena de feridos, dos quais sete permanecem internados.
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