"Temos informações específicas que provam que os Estados Unidos, os países ocidentais e alguns dos aliados americanos tiveram um papel nos protestos", avançou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani, citado pela Reuters.
O Irão tem sido abalado com protestos deste a morte da jovem curda Mahsa Amini, em setembro deste ano, às mãos da chamada 'polícia dos costumes'. Os mesmos resultaram em, pelo menos, 448 mortos, dos quais 68 eram menores, segundo dados da Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (HRANA), das Nações Unidos.
Protestos estes que marcam uma das maiores revoltas populares contra o regime de Teerão desde a revolução de 1979.
Mahsa Amini, de 22 anos, foi detida a 14 de setembro deste ano pelas autoridades iranianas, por "uso impróprio" do hijab, acabando por ser assassinada pelas mesmas. A morte espolteou protestos que se mantêm vigentes, e que levaram vários países ocidentais a condenar tanto o homicídio da jovem curda como a repressão dos manifestantes por parte do regime de Teerão.
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