O acordo, que visa desbloquear recursos que a Venezuela tem congelados no estrangeiro para poder ajudar as populações mais vulneráveis, determina que Governo e oposição terão de cooperar ao nível de despesas humanitárias, como o pagamento de projetos de assistência médica ou a reparação de redes elétricas.
Suspensas por mais de um ano, as negociações entre Governo e oposição venezuelanos foram reatadas após a intervenção da Colômbia e dos Estados Unidos.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exige o levantamento de sanções económicas impostas pelos Estados Unidos, incluindo o embargo sobre as exportações de petróleo.
A oposição reclama soluções para a "crise humanitária", o "respeito pelos direitos humanos" e garantias de "eleições livres".
Na sequência da assinatura do acordo, os Estados Unidos autorizaram hoje o gigante petrolífero Chevron a retomar parcialmente as atividades de extração de petróleo na Venezuela.
Segundo o Departamento do Tesouro norte-americano, a medida reflete a política de "alívio de sanções específicas baseado em passos concretos que diminuam o sofrimento do povo venezuelano e apoiem a restauração da democracia".
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