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Descobrem 26 anos depois que trocaram filhas na maternidade

Teste de ADN colocou fim ao mistério, contudo, crime já prescreveu e, portanto, o hospital não assumirá responsabilidade.

Descobrem 26 anos depois que trocaram filhas na maternidade
Notícias ao Minuto

14:51 - 07/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Bebés

Duas mães do Rio de Janeiro, no Brasil, descobriram, recentemente, que as filhas foram trocadas na maternidade, há 26 anos.

Conta o site G1, que Glória e Rosilane estavam na mesma sala de partos, no dia 10 de julho de 1996, quando tiveram as suas meninas. 

Na altura, apesar de os profissionais de saúde do hospital estarem "bastante confusos", as recém-mamãs não se aperceberam de nenhum problema. Cada criança teve alta e foi para as suas casas, em regiões diferentes do Rio de Janeiro. Emanuelle com Glória, mãe biológica de Rhayene e Rhayene com Rosilane, mãe biológica de Emanuelle.

Já durante a adolescência das filhas, as mães começaram a reparar que algo não batia certo. Os traços físicos das meninas eram completamente diferentes dos das supostas famílias.

Até que um dia, uma familiar de Glória, que é bióloga, sugeriu fazer um teste de ADN à jovem e descobriram que este não correspondia. Glória não era mãe de Emanuelle.

A brasileira decidiu então denunciar o caso às autoridades e começar a procurar a verdade.

Com a ajuda das redes sociais, rapidamente Glória chegou à sua colega de quarto da maternidade. Ambas trocaram fotos das filhas e ficaram impressionadas. Poucas dúvidas restavam de que estas tinham sido trocadas no hospital.

Seguiu-se um teste de ADN e, desde dezembro, que tudo ficou esclarecido. Emanuelle é mesmo filha de Rosilane e Rhayene de Glória. As famílias tentam agora reconstruir as suas famílias com esta informação. Até ao momento, houve três encontros. Há carinho, mas não é fácil lidar com esta informação.

No entanto, ambas as famílias têm um desejo em comum: que o hospital assuma a responsabilidade pela troca das crianças.

O inquérito policial concluiu que houve troca de bebés, contudo, a Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro alega que não há provas que esta se deu no hospital. 

Além disso, como o caso já aconteceu há mais de 20 anos, o crime já prescreveu. O pedido de indemnização por danos morais já foi negado duas vezes pela justiça brasileira. Apesar disso, o advogado de Glória e Emanuelle não desistir e vai recorrer da decisão.

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