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Número de mortes relacionadas com consumo de álcool subiu nos EUA

Em 2020, registaram-se 13 mortes por cada 100 mil norte-americanos relacionadas com esta causa.

Número de mortes relacionadas com consumo de álcool subiu nos EUA
Notícias ao Minuto

16:13 - 04/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Álcool

A taxa de mortes que podem ser diretamente atribuídas ao consumo de álcool subiu quase 30% nos Estados Unidos durante o primeiro ano da pandemia de Covid-19, segundo dados partilhados pelo governo que são, aqui, citados pela Associated Press.

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) já tinha dado conta de que o número global de óbitos dessa natureza tinha aumentado em 2020 e 2021. Porém, dois novos relatórios divulgados pela entidade esta semana forneceram mais pormenores sobre quais os grupos da população com as taxas de mortalidade mais elevadas e quais os estados norte-americanos que registaram os maiores números.

Um dos relatórios, que foi hoje divulgado, centrou-se em mais de uma dúzia de tipos de mortes "induzidas pelo álcool". Exemplos incluem falha hepática ou pancreática causada pelo álcool, intoxicação alcoólica, abstinência e algumas outras doenças. Registaram-se, assim, segundo os cálculos mais recentes, 52 mil mortes desta natureza em 2020, face aos 39 mil contabilizados em 2019.

A taxa associada a estes óbitos tinha aumentado, nas duas décadas anteriores à pandemia, um máximo de 7% ao ano. Porém, em 2020, o aumento foi de cerca de 26% - o que equivale a 13 mortes por cada 100 mil norte-americanos. Em causa está aquela que se apresenta como a taxa mais elevada em, pelo menos, 40 anos, segundo a informação avançada pela autora principal do estudo, Merianne Spencer.

Tais óbitos são 2,5 vezes mais comuns dos homens do que nas mulheres, embora a taxa tenha aumentado para os indivíduos dos dois sexos no ano de 2020, constatou a investigação. 

Por outro lado, a taxa de óbito continuou a ser mais elevada para pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos, ainda que tenha aumentado dramaticamente noutras faixas etárias - nomeadamente no caso das mulheres entre os 35 e os 44 anos, que registaram um aumento de 42% nas fatalidades.

O segundo relatório, publicado no início desta semana, propôs-se a analisar uma gama mais vasta de mortes que poderiam estar ligadas ao consumo de bebidas alcoólicas, tais como acidentes rodoviários, suicídios, quedas e cancros. O estudo, realizado com base em dados relativos ao período compreendido entre 2015 e 2019, veio mostrar que existiram mais de 140 mil mortes dessa natureza por ano.

Os investigadores do CDC explicaram ainda que cerca de 82 mil dessas mortes são causadas pelo consumo excessivo de álcool durante um período alargado de tempo, ao passo que as restantes 58 mil estão relacionadas com intoxicações agudas.

O estudo concluiu ainda que cerca de uma em cada oito mortes registadas entre adultos norte-americanos com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos estavam relacionadas com o consumo de álcool. 

Leia Também: Alijó. Apreendidos de mais de 14 mil litros de bebidas alcoólicas

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