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Retirada russa de Kherson? Kyiv fala em armadilha para "batalha nas ruas"

O Kremlin ainda não se pronunciou acerca desta alegada retirada.

Retirada russa de Kherson? Kyiv fala em armadilha para "batalha nas ruas"
Notícias ao Minuto

17:36 - 03/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

A porta-voz do comando militar sul da Ucrânia disse, esta quinta-feira, que o anúncio de que as tropas russas se iam retirar de alguns locais na região de Kherson, incluindo a cidade, pode ser uma armadilha.

"Pode ser uma estratégia, por forma a criar a impressão de que os edifícios estão abandonados, de que é seguro entrar, enquanto se prepararam para uma batalha nas ruas", afirmou Natalia Humeniuk, citada pela Reuters, em relação ao anúncio, acompanhado pela circulação de algumas fotos nas rede socais nas quais as bandeiras russas já não estão nos prédios em Kherson, a única grande cidade que a Rússia conseguiu manter desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.

"Continuamos a lutar, também na direção de Kherson, apesar de o inimigo nos estar a tentar convencer que estão a deixar as bases, criando assim um efeito de retirada", adiantou.

O anúncio desta alegada retirada foi feito pelo dirigente pró-russo Kirill Stremousov, que disse que esta iria acontecer na região de Kherson que inclui a cidade, assim como na margem ocidental do Rio Dnipro. citadas pela agência Reuters.

“Muito provavelmente, as nossas unidades, os nossos soldados vão abandonar e vão deslocar-se para a margem esquerda”, explicou, citado também pela Reuters.

Os altos comandos de Moscovo têm-se mantido, ao longo do dia, em silêncio quanto a esta possível retirada, mas os analistas ouvidos pela Reuters dizem que esta seria a retirada mais humilhante para a Rússia, dado que Moscovo já insistiu, há algum tempo, que não iria desistir de Kherson, uma das regiões anexas ilegalmente pela Rússia.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, causou já mais de 6.300 mortos entre os civis, entre os quais 379 são crianças. Contabilizam-se ainda 14 milhões de deslocados e refugiados, segundo os cálculos da ONU.

Leia Também: AIEA diz que não há sinais de existência de 'bomba suja' ucraniana

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