"No mês passado emitimos multas no valor total de 246.000 rands [13,672.40 euros] por vários incidentes", explicou hoje a porta-voz do Johannesburg City Parks & Zoo, Jenny Moddley, à imprensa comunitária local.
De acordo com a porta-voz, os transgressores foram multados pelo valor "do tamanho, idade, localização, espécie, e valor patrimonial da árvore abatida".
Por seu lado, Irvin Sammons, que dirige uma associação de moradores de um subúrbio no norte de Joanesburgo, onde se multiplicam também acampamentos informais, sublinhou que o fenómeno do corte e abate de árvores na via pública é crescente na cidade.
"Algumas pessoas simplesmente desconhecem que as árvores nos passeios pertencem à autarquia de Joanesburgo e que é necessária uma autorização para cortá-las", salientou o responsável em declarações ao jornal local Randburg Sun.
"Estamos a fazer o nosso melhor para proteger as nossas árvores e não vamos permitir que essas pessoas levem a melhor", adiantou.
No ano passado, pelo menos seis pessoas foram presas pela polícia metropolitana de Joanesburgo (JMPD, na sigla em inglês) e acusadas formalmente por danos maliciosos à infraestrutura pública, por cortarem seis árvores da espécie Acadia com cerca de 30 anos, segundo a imprensa sul-africana.
As árvores, situadas ao longo da avenida William Nicol Drive, que atravessa um dos subúrbios mais ricos no norte de Joanesburgo, estavam avaliadas pelo Johannesburg City Parks & Zoo em cerca de 600.000 rands (33.381,91 euros), revelou.
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