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Washington e Seul prolongam exercícios militares em resposta a Pyonyang

Os militares sul-coreanos e norte-americanos anunciaram hoje o prolongamento dos exercícios aéreos em grande escala em resposta ao lançamento de mísseis, mais de 20, pelo regime norte-coreano nos últimos dois dias.

Washington e Seul prolongam exercícios militares em resposta a Pyonyang
Notícias ao Minuto

07:03 - 03/11/22 por Lusa

Mundo Coreias

"As Forças Aéreas da República da Coreia [nome oficial da Coreia do Sul] e os Estados Unidos decidiram prolongar o período de formação do exercício aéreo conjunto em grande escala 'Tempestade Vigilante', iniciado a 31 de outubro, devido às recentes e contínuas provocações da Coreia do Norte", de acordo com um comunicado dos Chefes do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, sem especificar datas.

Os lançamentos de Pyongyang são, por sua vez, uma resposta a estes exercícios, que deviam estar concluídos na sexta-feira, e que se assumem como os maiores do género em cinco anos, uma vez que envolveram mais de 200 aviões, incluindo caças furtivos de quinta geração.

Os dois aliados "partilham a opinião de que é necessário exibir uma robusta postura de defesa combinada" face à "atual crise de segurança, que é acentuada pelas provocações da Coreia do Norte", acrescenta-se na mesma nota.

Um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano disse, numa mensagem aos meios de comunicação social, que os dois lados estão "a discutir os pormenores relativos ao período" para prolongar os exercícios, que incluem a mobilização de F-15, F-16, EA-18G (a versão do caça-bombardeiro F-18 adaptada para cenários de guerra eletrónica), caças F-35A e F-35B, que ao contrário do F-35A podem efetuar descolagens e aterragens verticais.

É a primeira vez que o Pentágono deslocou F-35B para território sul-coreano, fator que pode ter irritado particularmente Pyonyang, que, na terça-feira, já ameaçara responder energicamente a estes exercícios.

A tensão na península está a atingir níveis sem precedentes face aos repetidos testes de armas norte-coreanos, às manobras dos aliados e à possibilidade de, como parecem indicar as imagens de satélite, o regime de Kim Jong-un estar pronto para realizar o primeiro teste nuclear desde 2017.

Leia Também: EUA condenam lançamento de míssil balístico pela Coreia do Norte

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