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Bulgária e Polónia pedem a cidadãos que abandonem território russo

Saiba aqui quais os alertas emitidos pelas autoridades dos dois países.

Bulgária e Polónia pedem a cidadãos que abandonem território russo

Os governos da Bulgária e da Polónia estão a pedir a todos os cidadãos que ainda permanecem em território da federação russa para que abandonem o mesmo com urgência.

Numa declaração divulgada na terça-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da República da Bulgária fez um apelo aos cidadãos búlgaros para que se "abstenham de viajar para a Federação Russa", recomendando ainda que aqueles que ainda estiverem "na Federação Russa considerem a possibilidade de deixar o país o mais rapidamente possível, utilizando os meios de transporte atualmente disponíveis".

Pela mesma via, o governo búlgaro aconselha ainda os cidadãos que ainda continuem em território russo a exercerem uma "vigilância acrescida, a fim de evitar lugares com muita gente" - "tendo, ao mesmo tempo, em conta as circunstâncias e os desenvolvimentos com todo o cuidado".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia fez, também, um comunicado semelhante, de acordo com a informação avançada pelo canal polaco TVP, aqui citada pelo The Guardian, informando que os voos com a Rússia tinham sido suspensos e encorajando aqueles que ainda lá permanecem a abandonar o território "utilizando os meios comerciais e privados disponíveis".

"No caso de uma deterioração drástica da situação de segurança, do encerramento das fronteiras ou outras circunstâncias imprevistas, a evacuação pode revelar-se significativamente dificultada ou mesmo impossível", avisa a tutela polaca.

Estes alertas surgem alguns dias depois da Rússia ter anunciado uma "mobilização parcial" de combatentes para a guerra na Ucrânia. Em causa está uma medida que abrange cerca de 300 mil reservistas .

Perante este anúncio, vários cidadãos russos em idade de combate têm vindo a realizar protestos em várias partes do território nacional, tendo já sido detidas pelas autoridades mais de 2.000 pessoas, de acordo com os dados da OVD-Info, organização não-governamental especializada na monitorização de detenções na Rússia.

Esta "mobilização parcial" anunciada pelo presidente russo, Vladimir Putin, levou também milhares de pessoas, que não desejam participar na investida militar na Ucrânia, a abandonar o país. 

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