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Militar britânico libertado "sem palavras" para descrever prisões russas

De volta ao Reino Unido, o britânico pediu ajuda para “os prisioneiros ucranianos [que ainda estão] nas prisões de Donetsk e na Rússia”.

Militar britânico libertado "sem palavras" para descrever prisões russas
Notícias ao Minuto

20:12 - 24/09/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Aiden Aslin, um dos cinco prisioneiros de guerra britânicos libertados pela Rússia como parte de um acordo com a Ucrânia, pediu ajuda para os “prisioneiros ucranianos” que ainda se encontram em prisões russas e afirmou que “não há palavras para descrever as condições” em que os prisioneiros estão detidos.

O britânico de 28 anos esteve cinco meses detido, após ser capturado pelos separatistas pró-russos na região de Donetsk enquanto defendia a cidade de Mariupol.

Em julho, juntamente com o também britânico Shaun Pinner e o marroquino Brahum Saadoun, foi acusado de “participar em combates como mercenário” e condenado à pena de morte.  Natural de Nottinghamshire, na Inglaterra, Aslin residia na Ucrânia desde 2018 e tinha dupla nacionalidade. 

Na primeira intervenção desde que regressou ao Reino Unido, o britânico pediu ajuda para “os prisioneiros ucranianos [que ainda estão] nas prisões de Donetsk e na Rússia”.

“As condições são, verdadeiramente... não há palavras para descrever as condições que eles têm. Por isso, precisamos de pensar nas pessoas que ainda lá estão - que não deixámos para trás - que ainda lá estão à espera que as ajudemos a regressar às suas famílias”, frisou.

Apesar de “apreciar” a atenção que os meios de comunicação britânicos deram ao seu caso, o militar considerou que “o foco deve estar nos que não voltaram para casa” porque são os que mais sofrem neste momento”.

“O melhor que podemos fazer é continuar a falar sobre os prisioneiros que ainda estão em cativeiro”, acrescentou.

Kyiv anunciou na quarta-feira a troca com a Rússia de 215 soldados, entre os quais os chefes da defesa da siderurgia de Azovstal, em Mariupol, que se tornou num símbolo de resistência à invasão russa. Em troca, a Rússia recuperou 55 prisioneiros, incluindo o ex-deputado Viktor Medvedchuk, amigo próximo de Vladimir Putin, acusado de alta traição por Kyiv.

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