Regresso à política? Boris poderá seguir exemplo de "Berlusconi ou Trump"

Na ótica do antigo deputado Rory Stewart, Boris Johnson "não vê " que era "um terrível primeiro-ministro e que perdeu o seu emprego por causa de profundas falhas de carácter".

Ministro Rory Stewart também se demite após eleição de Boris Johnson

© Reuters

Ema Gil Pires
29/08/2022 10:57 ‧ 29/08/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Reino Unido

Rory Stewart, um antigo deputado conservador britânico que concorreu à liderança do partido em 2019, considerou que o ainda primeiro-ministro do país, Boris Johnson, pode vir a tentar fazer um regresso à vida política, tal como "Berlusconi ou Trump".

As declarações foram proferidas em entrevista à BBC Radio 4, entretanto citadas por vários meios de comunicação social do Reino Unido.

Nesse momento, Rory Stewart viria ainda a acusar o primeiro-ministro cessante de ter "um ego extraordinário" e de acreditar que foi "maltratado" aquando da sua saída forçada de Downing Street.

Na ótica do antigo deputado, Boris Johnson "não vê a realidade": que era "um terrível primeiro-ministro e que perdeu o seu emprego por causa de profundas falhas de carácter", argumentou.

Assim, sustentando-se nos exemplos do italiano Silvio Berlusconi, que aos 85 anos falou do seu desejo de regressar à vida política, bem como do debate atualmente em curso no partido republicano, nos Estados Unidos, que pode significar uma recandidatura de Donald Trump à Presidência do país, Rory Stewart declarou: "Temo que vamos acabar com um segundo [Silvio] Berlusconi ou com um segundo [Donald] Trump, a tentar voltar a entrar de novo em cena".

Tal deverá acontecer, na perspetiva do antigo candidato à liderança do Partido Conservador britânico, quando o partido e a opinião pública se voltarem contra Liz Truss, que lidera a corrida à sucessão de Boris Johnson.

Os comentários do também ex-ministro surgem uma semana antes de ser conhecida a nova liderança conversadora, que opõe Rishi Sunak a Liz Truss. O vencedor assumirá, também, o Governo do país.

Isto numa altura em que, refira-se, sondagens recentes têm demonstrado que os eleitores conservadores preferiam que Boris Johnson mantivesse tais cargos, em vez de os mesmos serem assumidos por qualquer um dos dois candidatos em concurso. 

Leia Também: Invasão russa da Ucrânia "assustou os mercados energéticos", diz Boris

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