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EUA descartam proibição total de entrada de cidadãos russos no país

Os Estados Unidos descartaram proibir a entrada de cidadãos russos no país, depois de o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter pedido aos aliados para cancelarem os vistos de turista, foi hoje conhecido.

EUA descartam proibição total de entrada de cidadãos russos no país
Notícias ao Minuto

21:26 - 22/08/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Os Estados Unidos não querem fechar as vias de refúgio e segurança para dissidentes russos e outras pessoas vulneráveis a abusos de direitos humanos", disse um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, segundo a rede de televisão CNN.

O mesmo porta-voz defendeu a distinção "entre as ações do Governo russo e as suas políticas na Ucrânia e a população da Rússia", dando a entender que Washington não vai ceder às exigências de Zelensky.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, também manifestou hoje relutância em proibir de forma massiva a entrada de russos nos 27 Estados-membros.

"Temos de ser mais seletivos", disse, depois de países, como a Estónia e a Finlândia, terem exigido mais medidas dos membros da UE como um todo.

Desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, deu a ordem para iniciar a invasão em 24 de fevereiro, as autoridades norte-americanas restringiram os vistos de quase 5.000 pessoas com ligações ao Kremlin.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que, ao fim de quase seis meses, não tem ainda perspetivas de terminar. Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.

A guerra provocou também 12 milhões de refugiados e de deslocados internos. A generalidade da comunidade internacional condenou a Rússia pela invasão da Ucrânia.

A União Europeia e países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou o Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas à Ucrânia.

Leia Também: AO MINUTO: UE afasta proibir vistos; Guterres alerta para tensão nuclear

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