Colômbia. Guerrilha liberta militares e polícia em "gesto humanitário"

Um grupo de guerrilha colombiano, o Exército de Libertação Nacional (ELN), anunciou hoje a libertação de seis membros das forças de segurança, a anteceder as negociações de paz com o governo do novo presidente Gustavo Petro.

Um morto em ataque contra membros do partido político FARC

© iStock

Lusa
19/08/2022 07:25 ‧ 19/08/2022 por Lusa

Mundo

Colômbia

A libertação dos seis homens foi um "gesto humanitário unilateral" que reconhece os esforços do governo colombiano para facilitar o regresso do diálogo, segundo uma declaração do ELN, recebida pela AP.

No comunicado são incluídas imagens dos cativos durante a sua libertação, bem como de vários guerrilheiros nas proximidades.

Uma agência estatal colombiana que trabalha na área dos direitos humanos confirmou a libertação de dois oficiais militares, três soldados e um polícia. Adiantou que vai continuar a trabalhar na libertação de outras pessoas detidas pelo grupo guerrilheiro.

Representantes de Petro e do ELN encontraram-se na semana passada em Cuba, para explorar a possibilidade de retomarem as negociações.

O diálogo foi suspenso pelo anterior presidente, Iván Duque, em 2019, depois de a guerrilha ter bombardeado uma academia de polícia, em Bogotá, do que resultou a morte de mais de 20 cadetes.

Depois deste incidente, as autoridades colombianas emitiram mandados de detenção em nome dos líderes do ELN exilados em Cuba.

Havana recuou a sua extradição, com o argumento de fazê-lo significaria comprometer o seu estatuto de nação neutra no conflito.

Então, os EUA colocaram Cuba na sua lista de Estado patrocinadores de terrorismo.

O ELN, fundado na década de 1960, é designado pelos EUA como organização terrorista.

Em 2016, a Colômbia assinou em acordo de paz com um grupo maior de guerrilha, designado Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

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