O vírus Pólio foi detectado em amostras de águas residuais na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos (EUA), o que sugere uma provável circulação local, de acordo com autoridades de saúde estatais, avança a CNN Internacional.
A maioria dos cidadãos americanos está protegida contra o Pólio por via da vacinação, no entanto os EUA são um dos mais de 100 países que não atingem os limiares de cobertura recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para controlar um potencial surto. Segundo a OMS, 95% das crianças devem receber a vacina até aos dois anos e a taxa de vacinação nos EUA é de 93%.
A maioria das pessoas que contrai o vírus não apresenta nenhum sintoma. Porém, alguns relatam sintomas semelhantes aos da gripe, como dor de garganta, febre, cansaço e náuseas.
Recorde-se que as autoridades norte-americanas registaram, pela primeira vez em quase 10 anos o primeiro caso de pólio no mês passado também em Nova Iorque num paciente que tinha vindo do estrangeiro.
O Pólio provoca a poliomielite que é uma doença infecciosa sem cura que afeta sobretudo as crianças com menos de cinco anos. Nalguns casos, pode provocar paralisia de membros.
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