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Zelensky promete que a Ucrânia vai 'vingar' Marhanets após ataques

Na sua habitual atualização noturna em vídeo, o presidente da Ucrânia sublinhou ainda a necessidade dos países aliados fornecem armas mais poderosas a Kyiv, para que o país possa fazer frente a Moscovo.

Zelensky promete que a Ucrânia vai 'vingar' Marhanets após ataques

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu que as forças armadas do país irão responder ao bombardeamento russo sobre a cidade de Marhanets, que esta quarta-feira matou 13 pessoas e feriu pelo menos 10.

Na sua habitual atualização noturna em vídeo, o chefe de Estado ucraniano deixou a promessa: "As forças armadas da Ucrânia, os nossos serviços secretos e as nossas agências policiais não deixarão sem resposta os bombardeamentos russos de hoje na região de Dnipropetrovsk".

Na mesma mensagem, Zelensky sublinhou ainda a necessidade dos países aliados fornecem armas mais poderosas a Kyiv, para que o país possa fazer frente a Moscovo. "Quanto mais perdas os ocupantes sofrerem, mais cedo poderemos libertar as nossas terras e garantir a segurança da Ucrânia", referiu, a este propósito.

"Se quase 43.000 soldados russos mortos não convencem a liderança russa de que eles precisam de encontrar uma saída para a guerra, então são necessários mais combates, mais resultados são necessários para os convencer", destacou o presidente ucraniano. "É nisto que todos os que defendem o nosso Estado e ajudam a Ucrânia devem pensar - como infligir as maiores perdas possíveis aos ocupantes, a fim de encurtar a guerra", reforçou ainda.

O ataque sobre Marhanets, cidade localizada na região de Dnipro, provocou pelo menos 13 mortos e outros 10 feridos, segundo a informação avançada pelas autoridades locais. Os bombardeamentos causaram ainda estragos num cabo de alta tensão, deixando mais de mil pessoas sem eletricidade. Vários edifícios ficaram, também, danificados.

Em causa está uma cidade que se localiza na margem do rio Dnipro oposta  à central nuclear de Zaporizhzhia (Zaporíjia) e que é apontada pela Rússia como tendo sido, no passado, alegadamente usada pelas tropas de Kyiv para bombardear os opositores de Moscovo escondidos na central, tomada pelos russos no mês de março.

Nos últimos tempos, ambas as partes têm vindo a acusar-se mutuamente de colocar em risco a segurança dessa mesma central nuclear, que é a maior da Europa, através de ataques levados a cabo nas redondezas.

De recordar que a Rússia garante não visar deliberadamente elementos civis com os seus ataques, no contexto daquilo que descreve como sendo uma "operação militar especial" com vista à sua "desmilitarização" e "desnazificação".

Ainda assim, ao 168.º dia desta guerra, contabilizam-se já, pelo menos, 5.327 civis mortos e outros 7.257 feridos na sequência dos combates no país, segundo confirmou a Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que os números reais deverão ser bastante superiores. A mesma fonte revelou ainda que cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

Leia Também: Acordo de princípio para que Kyiv seja representada pela Suíça na Rússia

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