"No território do aeródromo Saki, nos arredores da localidade de Novofiodorofka, ocorreu a detonação de várias munições numa área de armazenamento protegida", assinalou o Ministério da Defesa russo em comunicado.
A mesma nota informativa acrescentou que "segundo o relatório do local dos acontecimentos, não se registou qualquer ataque contra o armazém de munições".
"Nada ficou danificado [no aeródromo] como consequência da explosão. O equipamento aéreo não ficou danificado", precisou a mesma fonte.
O líder regional pró-russo Serguei Aksionov deslocou-se ao local, e assinalou na sua conta na rede social Telegram que "foram reforçadas todas as medidas necessárias para proteger a segurança da população e da infraestrutura".
"Em primeira instância foram tomadas medidas para envolver o perímetro numa zona de cinco quilómetros (...) para evitar danos a civis", indicou.
No entanto, segundo informou o ministro da Saúde Pública da República da Crimeia (península ucraniana anexada pela Rússia em 2014), Konstantin Skorupski, "foram transferidos cinco feridos para o hospital regional, um deles menor".
O responsável pela Saúde Pública referiu-se a ferimentos menores provocados pelo estilhaço de vidros.
Posteriormente, as autoridades locais de Saúde Pública elevaram para seis o número de feridos, enquanto Serguei Aksionov confirmou a morte de uma pessoa que não resistiu aos ferimentos provocados pelo acidente.
Inicialmente, o exército russo disse que as explosões no aeródromo não tinham provocado vítimas.
"Ninguém ficou ferido", afirmou na altura o exército russo, referindo na mesma ocasião que o depósito de munições não tinha sido alvo de bombardeamentos.
Nas redes sociais foram publicadas diversas fotografias e vídeos das explosões.
A agência oficial russa TASS disse que o aeródromo em questão é usado como uma base militar do Ministério da Defesa da Rússia, onde estão aviões e helicópteros, bem como a aviação naval.
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