Preso diplomata alemão suspeito de matar marido no Brasil
A justiça brasileira rejeitou o habeas corpus pedido pela defesa.
© Getty Images
Mundo Brasil
O diplomata alemão que foi detido, no sábado, no Brasil, por suspeita de ter assassinado o marido, um belga com quem estava casado há 23 anos, foi transportado ontem, domingo, para uma prisão comum depois de a justiça brasileira ter rejeitado o habeas corpus pedido pela defesa.
Uwe Herbert Hahn, diplomata ligado ao consulado alemão no Rio de Janeiro, foi detido pela polícia no sábado depois de as autoridades considerarem que a sua versão dos acontecimentos não era compatível com a do relatório do perito legal.
O alemão alegou que o companheiro, o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 53 anos, sofreu uma queda, na noite de sexta-feira, no apartamento onde moravam, no bairro carioca de Ipanema, e que ele tinha batido a cabeça, o que, na sua opinião, causou a morte.
A perícia, no entanto, identificou cerca de 30 ferimentos em diferentes partes do corpo do belga, incluindo no tórax, nádegas e pernas, e descobriu que funcionários do diplomata já tinham lavado diferentes manchas de sangue na residência antes da polícia chegar. "Algumas das lesões não são recentes. Têm pelo menos dois dias, o que mostra que a vítima vinha sofrendo algum tipo de agressão", acrescentou.
Os advogados do agente consular alegam que a detenção é ilegal e citaram a imunidade diplomática que protege o arguido.
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