Prisão perpétua para quatro pessoas por ataque a aeroporto de Bagdad
Um tribunal do Iraque condenou hoje quatro pessoas à prisão perpétua por um ataque com foguete que danificou dois aviões vazios na pista do aeroporto internacional de Bagdad no início deste ano.
© AHMAD AL-RUBAYE/AFP via Getty Images
Mundo Iraque
Este é o primeiro veredicto da justiça iraquiana para as dezenas de ataques com foguetes ou drones armados realizados nos últimos anos e geralmente contra tropas estrangeiras estacionadas no aeroporto ou em bases militares em todo o país.
O veredicto, proferido por um tribunal criminal de Bagdad, refere-se a ataques com foguetes realizados em 28 de janeiro contra o aeroporto internacional.
O ataque não causou vítimas, mas dois aviões vazios foram danificados.
O tribunal "condenou à prisão perpétua quatro criminosos que participaram" neste ataque, de acordo com um comunicado de imprensa do Conselho Superior da Magistratura.
A fonte não revelou a identidade ou qualquer filiação política das pessoas condenadas
Em 28 de janeiro, o aeroporto internacional de Bagdad foi atingido por seis 'rockets' que, de acordo com as forças de segurança iraquianas, não provocaram vítimas.
Por essa altura, foi noticiado que 'rockets' e disparos efetuados a partir de drones visaram a embaixada dos Estados Unidos, que se encontra localizada na denominada "Zona Verde", em Bagdad, e um centro diplomático norte-americano instalado junto ao aeroporto.
Paralelamente, outros disparos atingiram tropas da coligação internacional estacionadas em bases das Forças Armadas do Iraque.
Estes ataques são atribuídos, pelos Estados Unidos, às fações iraquianas pró-Teerão que exigem a saída de todas as tropas norte-americanas estacionadas no Iraque e que se encontram no país no âmbito das operações contra o grupo Estado Islâmico.
A onda de ataques intensificou-se no início de 2022.
Vários grupos pró-Teerão comemoraram em janeiro o segundo aniversário da morte do general iraniano Qassem Soleimani, bem como do tenente iraquiano Abu Mehdi al-Mouhandis, morto no aeroporto de Bagdad por um tiro de drone americano.
A justiça iraquiana continua o julgamento do principal acusado pelo assassinato do historiador Hicham al-Hachémi, morto a tiro em julho de 2020.
No momento da sua prisão, o suspeito -- um polícia -- foi apresentado por uma fonte de segurança como sendo próximo de uma das poderosas fações que compõem o Hachd Al-Chaabi, ex-paramilitares integrados às forças regulares.
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