Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 12º MÁX 17º

Amnistia Internacional "mantém plenamente" relatório criticado por Kyiv

A acusação surge na sequência de um relatório do grupo de direitos humanos que desencadeou uma resposta indignada de Kyiv.

Amnistia Internacional "mantém plenamente" relatório criticado por Kyiv
Notícias ao Minuto

17:18 - 05/08/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Amnistia Internacional disse que "mantém plenamente" a posição de que a Ucrânia está a colocar civis em perigo ao criar bases militares em áreas residenciais, inclusive em escolas e hospitais, para combater as forças russas.

A acusação surge na sequência de um relatório do grupo de direitos humanos que desencadeou uma resposta indignada de Kyiv.

Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, criticou a Aministia peo relatório em causa, alegando que o grupo de direitos humanos traça uma linha que "transfere responsabilidade do agressor para a vítima". 

Em reação aos comentários do presidente, o grupo diz que “está totalmente de acordo com a pesquisa” e mantém tudo o que relatou num comentário enviado à agência AFP. 

"As descobertas foram baseadas em evidências recolhidas durante extensas investigações que foram submetidas aos mesmos padrões rigorosos e processos que todo o trabalho da Amnistia Internacional", declarou a secretária-geral da organização, Agnes Callamard.

Segundo o relatório, as áreas residenciais onde os soldados ucranianos se basearam estavam a muitos quilómetros de distância das linhas de frente, e havia “alternativas viáveis” disponíveis que não colocariam civis em perigo.

A ONG ressalvou, no entanto, que "claramente que as práticas militares ucranianas" descritas no seu relatório, incluindo a instalação de infraestruturas militares em escolas e hospitais, "não justificam em nada as violações sistemáticas do direito internacional pela Rússia", recordou a secretária-geral.

"Ignorar as violações cometidas por uma parte privilegiada em relação a outra não devem constituir uma forma de abordar a questão dos direitos humanos", argumentou Agnès Callamard.

Leia Também: Amnistia tentou "transferir responsabilidade do agressor para a vítima"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório