Amnistia Internacional "mantém plenamente" relatório criticado por Kyiv

A acusação surge na sequência de um relatório do grupo de direitos humanos que desencadeou uma resposta indignada de Kyiv.

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Notícias ao Minuto
05/08/2022 17:18 ‧ 05/08/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Amnistia Internacional disse que "mantém plenamente" a posição de que a Ucrânia está a colocar civis em perigo ao criar bases militares em áreas residenciais, inclusive em escolas e hospitais, para combater as forças russas.

A acusação surge na sequência de um relatório do grupo de direitos humanos que desencadeou uma resposta indignada de Kyiv.

Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, criticou a Aministia peo relatório em causa, alegando que o grupo de direitos humanos traça uma linha que "transfere responsabilidade do agressor para a vítima". 

Em reação aos comentários do presidente, o grupo diz que “está totalmente de acordo com a pesquisa” e mantém tudo o que relatou num comentário enviado à agência AFP. 

"As descobertas foram baseadas em evidências recolhidas durante extensas investigações que foram submetidas aos mesmos padrões rigorosos e processos que todo o trabalho da Amnistia Internacional", declarou a secretária-geral da organização, Agnes Callamard.

Segundo o relatório, as áreas residenciais onde os soldados ucranianos se basearam estavam a muitos quilómetros de distância das linhas de frente, e havia “alternativas viáveis” disponíveis que não colocariam civis em perigo.

A ONG ressalvou, no entanto, que "claramente que as práticas militares ucranianas" descritas no seu relatório, incluindo a instalação de infraestruturas militares em escolas e hospitais, "não justificam em nada as violações sistemáticas do direito internacional pela Rússia", recordou a secretária-geral.

"Ignorar as violações cometidas por uma parte privilegiada em relação a outra não devem constituir uma forma de abordar a questão dos direitos humanos", argumentou Agnès Callamard.

Leia Também: Amnistia tentou "transferir responsabilidade do agressor para a vítima"

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