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Detido alemão que planeava combater pelas forças russas na Ucrânia

Um alemão de 31 anos foi detido pela polícia em Hamburgo, no norte da Alemanha, suspeito de divulgar propaganda pró-Rússia, tentar recrutar soldados para um Exército estrangeiro e planear juntar-se às forças russas invasoras na Ucrânia.

Detido alemão que planeava combater pelas forças russas na Ucrânia
Notícias ao Minuto

22:39 - 04/08/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

O Ministério Público de Hamburgo indicou que o homem está acusado de vários crimes, por posse de armas, ser defensor de um crime e por planear o recrutamento para forças estrangeiras.

As autoridades alemãs consideram o suspeito um dos principais gestores do canal da rede social Telegram as anderes Deutschland' (A Outra Alemanha), uma plataforma pró-russa que se apresenta como "nacional-bolchevique".

Em pelo menos quatro ocasiões, o suspeito utilizou o símbolo "Z" num contexto que o ligava claramente à guerra na Ucrânia, defendendo assim um crime contra o direito internacional.

O "Z" é usado como sinal de apoio à invasão russa da Ucrânia.

Há uma foto em que o alemão de 31 anos posa com uma arma de assalto.

Depois de revistar a sua casa, a polícia apreendeu várias facas e equipamentos de informática, mas não encontrou nenhuma arma.

A polícia começou a investigar o suspeito depois de ter sido alertada pelo Gabinete Regional de Proteção da Constituição, que faz parte dos serviços secretos.

Foram ainda atribuídos ao suspeito contactos com o mundo da extrema-direita na Alemanha.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 17 milhões de pessoas de suas casas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de dez milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

Leia Também: Kyiv compromete-se a não exportar armamento fornecido pela Alemanha

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