O apelo de Charles Michel foi feito no dia em que se completam exatamente dois anos da ocorrência da "tragédia".
"Concluir a investigação desta tragédia sem mais demora é a chave para a justiça a atribuição de responsabilidades", afirmou Michel, através da sua conta pessoal no Twitter.
O belga assegurou, também, que a União Europeia (UE) está "determinada a apoiar as reformas e estabilidade de que o Líbano necessita para enfrentar a grave crise socioeconómica".
No sábado passado, a UE instou o Líbano a formar um novo Governo após as eleições parlamentares de 15 de maio e a aplicar as reformas económicas necessárias para concretizar o acordo assinado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), no sentido de recolocar o país na senda da recuperação e do crescimento.
Ainda na semana passada, o Conselho da UE decidiu alargar o quadro jurídico ao abrigo do qual pode impor sanções individuais a pessoas e entidades responsáveis por minar a democracia ou o Estado de direito no país, por exemplo, ao colocar obstáculos à formação de um Governo.
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