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Britânica encontrada morta em casa não era vista desde 2019

Sheila Seleoane foi vista pela última vez em agosto de 2019 e, apesar das queixas dos vizinhos, ninguém entrou no seu apartamento. Devido ao estado de decomposição do corpo, teve de ser identificada através dos dentes.

Britânica encontrada morta em casa não era vista desde 2019
Notícias ao Minuto

11:00 - 22/07/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Reino Unido

O corpo de uma mulher britânica de 58 anos de idade esteve em decomposição durante dois anos e meio, no seu apartamento, até ter sido descoberto pelas autoridades, em fevereiro deste ano. Sheila Seleoane, residente em Peabody, no sudeste de Londres, no Reino Unido, foi vista pela última vez em agosto de 2019.

Embora tenham sido feitos vários apelos por parte dos residentes, nem o senhorio nem autoridades se deslocaram ao local anteriormente, de acordo com um inquérito divulgado, citado pela BBC.

Seleoane teve de ser identificada através dos dentes dado o estado de decomposição do corpo, o que também não permitiu apurar a causa da morte. 

Porém, de referir que a britânica sofria da doença de Crohn e inflamação intestinal, tendo sido vista pela  última vez em agosto de 2019, numa consulta ao médico de família.

Por volta da mesma altura, deixou de pagar a renda, mas o senhorio nada fez - optou por lhe cortar o gás em junho de 2020.

Em outubro de 2020, o tribunal tentou entrar em contacto com a mulher, mas sem sucesso. Contudo, a Polícia Metropolitana de Londres alega ter sido informada, erradamente, que Seleoane tinha sido vista viva e estava bem de saúde.

O agente que tomou conta da ocorrência reformou-se da polícia o ano passado, mas, se não fosse o caso, teria sido recomendado para uma possível ação disciplinar, informou a inspetora Amanda Mawhinney.

Ashling Fox, autarca de Peabody, admitiu que poderia ter feito mais para verificar o bem-estar da mulher: "Em retrospectiva, era evidente que tinha havido uma súbita mudança de comportamento. Neste caso, reconhecemos que mais poderia ter sido feito", confessou.

O diretor executivo na altura do incidente revelou que as autoridades estavam a tentar contactar nove residentes de Peabody dos quais não tiveram qualquer informação no último ano.

Leia Também: Morte de George Floyd. Ex-polícia condenado a dois anos e meio de prisão

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