Presidente italiano dissolve parlamento e haverá eleições no outono

Presidente italiano defende que está "é sempre a última escolha a ser feita". Eleições deverão ocorrer dentro de 70 dias.

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© TIZIANA FABI/AFP via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues com Lusa
21/07/2022 16:51 ‧ 21/07/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues com Lusa

Mundo

Itália

O presidente de Itália, Sergio Mattarella, dissolveu, esta quinta-feira, o parlamento italiano. A decisão surge após o primeiro-ministro, Mario Draghi, ter apresentado a sua demissão esta manhã. 

"É sempre a última escolha a ser feita, especialmente se, como neste momento, houver obrigações importantes perante o Parlamento a serem concluídas", afirmou o chefe de Estado, citado pela imprensa italiana.

Em conferência de imprensa, o presidente agradeceu a Mario Draghi e aos seus ministros "pelo seu empenho nestes 18 meses" e lembrou que "o governo encontra limitações na sua atividade, mas tem as ferramentas para atuar nestes meses antes da chegada do novo executivo". 

Mario Draghi assumiu a liderança de Itália em fevereiro de 2021, na sequência de um convite para para formar um governo de emergência. Draghi substituiu Giuseppe Conte, que se demitiu após o partido de Matteo Renzi, Italia Viva, ter abandonado o acordo de coligação que tinha com o Governo, juntamente com o Movimento 5 Estrelas. 

Os líderes do Senado e da Câmara dos Deputados Maria Elisabetta Alberti Casellati e Roberto Fico, respetivamente, deslocaram-se hoje à tarde ao Palácio do Quirinal (em Roma), a sede da Presidência italiana, para marcar o início do processo da dissolução antecipada das duas câmaras do parlamento, como previsto no artigo 88.º da Constituição italiana.

Mattarella deu assim por concluída a atual legislatura, que deveria terminar em março de 2023, depois de Draghi ter apresentado a sua demissão (duas vezes num espaço de uma semana) após ter perdido o apoio de alguns partidos que integravam a atual coligação governamental.

As eleições devem ser realizadas num prazo de 70 dias após a dissolução do parlamento, o que significa que o escrutínio poderá ser agendado para 18 ou 25 de setembro.

[Notícia atualizada às 17h16]

Leia Também: Mario Draghi já entregou a demissão ao presidente de Itália

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