"Sem pressão forte sobre russos, esta brutalidade não poderá ser travada"

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou hoje a série de ataques russos desta madrugada, que causaram pelo menos 12 mortos, e pediu determinação na pressão sobre a Rússia para pôr termo aos atentados e ao conflito.

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© Viktor Kovalchuk/Global Images Ukraine via Getty Images

Lusa
25/05/2025 10:53 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Sem uma pressão realmente forte sobre os dirigentes russos, esta brutalidade não poderá ser travada. As sanções vão certamente ajudar", escreveu Zelensky através das redes sociais, apelando aos Estados Unidos e aos países europeus e "a todos os que procuram a paz" que mostrem "determinação" em pressionar o homólogo russo, Vladimir Putin, para "terminar a guerra".

 

Os apelos de Volodymyr Zelensky surgem após mais uma noite de ataques russos a várias regiões ucranianas, dos quais resultou a morte de pelo menos 12 pessoas, incluindo duas crianças e um jovem.

"O mundo conhece as fragilidades da economia russa. É possível parar a guerra, mas apenas com a força necessária para pressionar a Rússia", escreveu o Presidente ucraniano.

Volodymyr Zelensky afirmou ainda que "Putin deve ser obrigado a não pensar em lançar mísseis, mas sim em acabar com a guerra", apelando a que a agressão russa não seja ignorada.

"O silêncio dos Estados Unidos" e "o silêncio dos outros no mundo é a única coisa que encoraja Putin", acrescentou.

Segundo os dados apresentados por Zelensky, a Rússia lançou 300 drones, a maioria do modelo Shahed, de fabrico iraniano, e quase 70 mísseis de diferentes tipologias.

O Presidente ucraniano classificou os bombardeamentos de "ataque deliberado contra cidades", que visaram, entre outros, edifícios residenciais, nomeadamente uma residência universitária em Kiev, e instalações de empresas.

"Infelizmente há vítimas mortais, incluindo crianças", lamentou, apresentando as suas condolências e referindo que "todos e cada um destes ataques terroristas são razão suficiente para sancionar a Rússia".

Leia Também: Pelo menos 12 mortos após novo ataque russo na Ucrânia

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