Boris? "Ele não gosta de nós, nós também não gostamos dele", diz Kremlin
A situação britânica “não pode ser uma prioridade” para o trabalho da Rússia, defendeu o porta-voz do Kremlin.
© Reuters
Mundo Dmitry Peskov
O Kremlin referiu-se, esta quinta-feira, à crise governativa do Reino Unido, em que dezenas de governantes já se demitiram do cargo e instaram o primeiro-ministro, Boris Johnson, a fazer o mesmo. Segundo o porta-voz, Dmitry Peskov, citado pela Reuters, a situação britânica “não pode ser uma prioridade” para o trabalho da Rússia.
"Nós esperamos que um dia chegue ao poder na Grã-Bretanha gente mais profissional e capaz de tomar decisões através do diálogo", disse hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, questionado sobre a crise política em Londres.
“Ele não gosta de nós, nós também não gostamos dele”, atirou Peskov. “A crise governativa no Reino Unido não pode ser uma prioridade para o nosso trabalho”.
Também o antigo presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, reagiu, esta quinta-feira, à possível saída de Boris Johnson, descrevendo-a como “o resultado lógico da arrogância britânica e da política medíocre, especialmente no panorama internacional”.
O mais recente escândalo à volta do governo de Boris Johnson deve-se ao comportamento impróprio do deputado e ex-vice-presidente da bancada parlamentar do Partido Conservador, Chris Pincher. Downing Street revelou que o primeiro-ministro falará ainda hoje ao país, e, segundo as estações britânicas BBC e Sky News, deverá apresentar a “demissão de líder do Partido Conservador”.
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