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Ministra envia à PGR indícios de que Bolsonaro interferiu em investigação

Presidente do Brasil é suspeito de ter interferido em investigações de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação.

Ministra envia à PGR indícios de que Bolsonaro interferiu em investigação
Notícias ao Minuto

17:41 - 06/07/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Corrupção

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é suspeito de ter interferido em investigações de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação.

De acordo com o portal G1, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para a Procuradoria-Geral da República indícios destas alegadas interferências. 

Em causa estão suspeitas de que o chefe de Estado brasileiro terá alertado o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro de que este poderia ser alvo de buscas e apreensão.

Refira-se que a Polícia Federal brasileira realizou, no passado dia 22 de junho, uma operação para investigar a alegada prática de tráfico de influência e corrupção para a libertação de recursos públicos no Ministério da Educação num caso que envolve um ex-ministro e dois pastores evangélicos chamados Gilmar Santos e Arilton Moura.

Milton Ribeiro foi preso na sua casa na cidade de Santos, no litoral do estado de São Paulo.

Na origem da investigação está um suposto favorecimento na indicação de verbas públicas para câmaras municipais que aceitassem pagar subornos em barras de ouro e até mesmo a confeção de Bíblias para pastores evangélicos que atuavam alegadamente em concordância com Ribeiro.

O caso tornou-se um escândalo no Brasil após a revelação de um áudio em que o ex-ministro, que também é pastor evangélico presbiteriano, assegurou que o orçamento público da pasta que comandava teria entre as suas prioridades promover projetos de igrejas evangélicas ligados ao Governo.

O ex-ministro da Educação afirmou, na gravação, que a prioridade ao pastor "foi um pedido especial feito pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro", mas depois acabaria por desmentir esta declaração.

Leia Também: Lula da Silva cita direito à defesa ao comentar prisão de ex-ministro

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