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Putin ainda quer conquistar a maior parte da Ucrânia, dizem os EUA

"Em suma, o quadro continua a ser bastante sombrio", concluiu Avril Haines, diretora dos Serviços Secretos dos Estados Unidos da América.

Putin ainda quer conquistar a maior parte da Ucrânia, dizem os EUA
Notícias ao Minuto

20:02 - 29/06/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ainda tem como objetivo conquistar a maior parte do território ucraniano, adiantou na terça-feira uma alta funcionária dos serviços secretos norte-americanos, citada pela Reuters. Segundo a mesma fonte, o cenário para esta guerra permanece "bastante sombrio".

"Continuamos a estar numa posição em que olhamos para o presidente Putin e pensamos que ele tem efetivamente os mesmos objetivos políticos de anteriormente, ou seja, pretende conquistar a maior parte da Ucrânia", explicou Avril Haines, diretora dos Serviços Secretos dos Estados Unidos da América, no contexto de uma conferência do Departamento de Comércio.

Após estas declarações, a mesma fonte explicou que as agências de inteligência norte-americanas estão a considerar três cenários possíveis a curto prazo. De todos eles, o mais provável passa por um "conflito de desgaste" em que as forças russas apenas conseguem obter ganhos incrementais que ficam aquém dos objetivos do Kremlin.

Um outro cenário prevê, por sua vez, a possibilidade de ocorrência de um grande avanço por parte das tropas russas. Finalmente, pode acontecer que a Ucrânia consiga estabilizar as suas linhas de defesa, ao mesmo tempo que conquista "pequenos ganhos" territoriais - talvez perto da cidade russa de Kherson e de outras áreas do sul da Ucrânia.

"Em suma, o quadro continua a ser bastante sombrio", concluiu Avril Haines, no seu mais recente balanço sobre a guerra na Ucrânia.

Recorde-se que, nos primeiros dias da invasão russa sobre território ucraniano, que teve início a 24 de fevereiro, as tropas do Kremlin levaram a cabo várias tentativas de conquistar a capital ucraniana, Kyiv, a qual acabariam por abandonar a certo ponto.

Desde então, os militares russos têm concentrado as ofensivas, essencialmente, na região do Donbass, no leste da Ucrânia - embora tenham já conseguido conquistar algumas cidades localizadas mais a sul, como é o caso de Mariupol, e continuem a levar a cabo bombardeamentos sobre outras regiões ucranianas. 

Segundo os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 4.731 morreram e outras 5.900 ficaram feridas na sequência dos combates no terreno. No entanto, a organização alerta que o número real de vítimas poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar baixas civis em territórios controlados ou sitiados pelos russos.

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