Marina Silva diz que disputará uma vaga na Câmara dos Deputados do Brasil
A ex-ministra e defensora do meio ambiente Marina Silva informou hoje nas redes sociais que disputará uma vaga na Câmara dos Deputados do Brasil nas eleições de outubro próximo pelo partido que fundou, a Rede Sustentabilidade.
© Lusa
Mundo Brasil
"Depois de um longo período de discussão, tenho a satisfação de anunciar que aceitei o convite da Rede Sustentabilidade para disputar uma vaga à Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo", informou Maria Silva, numa mensagem nas redes sociais.
"Considero que assim posso colaborar com o objetivo estratégico de mobilizar o Brasil para o grande desafio da reconstrução e construção de políticas públicas capazes de enfrentar o crescimento intolerável das desigualdades, recuperar a economia em bases sustentáveis e preparar o estado e o país para a urgente transição necessária para nos adaptarmos às mudanças climáticas", acrescentou.
Fundadora do partido Rede Sustentabilidade, Marina Silva disputou três vezes a presidência do Brasil (2010, 2014 e 2018) sem conseguir chegar à segunda volta dos sufrágios, foi ministra do Meio Ambiente durante o Governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e também ocupou o cargo de senadora pelo estado do Acre.
A ativista e política brasileira nasceu e disputou eleições legislativas em busca de cadeiras destinadas ao estado do Acre, mas informou que transferiu seu domicílio eleitoral neste ano para São Paulo onde disputará a eleição em busca de uma vaga no Congresso num movimento que poderá ajudar seu partido a crescer o número de parlamentares.
"A sociedade paulista, pela sua complexidade, diversidade e pujança reúne recursos, capacidades e condições de responder a tantas crises que nos assolam, contribuindo assim, como já fez em outros momentos históricos, para a instituição de novo ciclo de desenvolvimento no estado e do país, deixando para trás as tragédias que hoje minam nossas esperanças", justificou Marina Silva, sobre a escolha, no comunicado.
"Venho do movimento dos seringueiros que teve seu auge na década de 1980 e também sua grande tragédia, com a morte de Chico Mendes e tantas outras pessoas assassinadas por suas lutas em defesa da floresta amazónica. É nessa identidade política que se inscreve meu compromisso com um país economicamente próspero, socialmente justo, politicamente democrático", completou.
A política brasileira, cujo partido apoia a candidatura de Lula da Silva à presidência, mas que ainda não se pronunciou pessoalmente sobre este assunto devido a divergências criadas em disputas eleitorais com Dilma Rousseff e com o Partido dos Trabalhadores (PT), concluiu dizendo que se coloca "ao lado de quem vai à luta para superar o atual momento".
"Propondo-me a contribuir para que São Paulo tenha uma representação no Congresso que seja compatível com sua potência em recursos sociais, científicos, humanos, tecnológicos e financeiros para avançarmos juntamente com gente de todos os estados", acrescentou.
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