Em declarações à imprensa australiana, Albanese, que participará na próxima semana na cimeira do G7, na Alemanha, e na cimeira da NATO, em Madrid, disse que foi convidado por Macron e espera uma receção calorosa.
"Temos de reiniciar as relações. Já tivemos conversações muito construtivas", disse o primeiro-ministro australiano e líder do Partido Trabalhista, vencedor das eleições de maio passado.
Em 11 de junho, a França manifestou a sua vontade de ultrapassar a crise diplomática provocada pela rutura pela Austrália, no ano passado, do contrato de compra de submarinos, tendo Camberra anunciado um acordo para o pagamento de indemnizações aos estaleiros franceses envolvidos.
São cerca de 583 milhões de euros que as autoridades australianas vão pagar ao Naval Group por violarem unilateralmente o contrato.
A Austrália quebrou o acordo imediatamente após selar uma aliança de segurança com os Estados Unidos e o Reino Unido (o chamado pacto AUKUS, iniciais em inglês dos três países anglo-saxónicos) que lhe permite aceder à tecnologia norte-americana na construção de submarinos nucleares.
O Governo francês acusou então o executivo australiano de "quebrar a relação de confiança" entre os dois países, descartando o acordo "unilateralmente".
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