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Elon Musk sugere voto em Ron DeSantis para presidente dos EUA em 2024

O governador da Flórida é um dos líderes republicanos mais apontado a uma corrida presidencial em 2024, mas DeSantis poderá ter de enfrentar o homem que definiu a sua carreira política: Donald Trump.

Elon Musk sugere voto em Ron DeSantis para presidente dos EUA em 2024

O bilionário Elon Musk, que nos últimos meses tem mostrado cada vez mais a sua inclinação política, pendendo para o Partido Republicano, sugeriu esta quarta-feira que, caso possa, irá votar em Ron DeSantis para presidente dos Estados Unidos em 2024.

Numa interação com um utilizador no Twitter, o dono da Tesla e da SpaceX confessou que votou "pela primeira vez" numa candidata republicana - no caso em específico, na conservadora Mayra Flores, no estado do Texas - e indicou a sua intenção de voto numa "gigante onda vermelha" em 2022.

Quando o utilizador lhe perguntou se votaria republicano, Musk respondeu: 'tbd' (abreviatura de 'to be determined', do inglês, 'a determinar' ou 'a decidir'). O utilizador, uma página com o nome 'Proprietários de Teslas de Silicon Valley', voltou a questionar o empresário e perguntou-lhe para que lado este se encontra mais inclinado em votar.

Musk respondeu simplesmente: "DeSantis". O bilionário sugeriu ainda criar um PAC (um fundo para financiar campanhas partidárias), para apoiar "candidatos com visões centristas de todos os partidos".

As opiniões de Elon Musk, especialmente no que diz respeito ao bloqueio de contas de extremistas ou do antigo presidente, Donald Trump, têm sido bem acolhidas pelos conservadores norte-americanos, muitos dos quais vêm em Musk um aliado na luta contra aquilo que consideram ser a 'cultura woke' - um termo que ganhou maior proeminência em meios conservadores, como resposta às exigências de minorias étnicas e de género para uma maior representatividade e direitos.

Ron DeSantis, governador da Flórida (um estado considerado apelativo a entidades e pessoas ricas por não ter qualquer imposto sobre o rendimento), é considerado por especialistas como uma das futuras faces do Partido Republicano e um hipotético candidato à Casa Branca em 2024.

No entanto, DeSantis - que foi um dos mais importantes aliados de Donald Trump durante o mandato do antigo presidente, defendendo-o sobretudo durante a pandemia -, poderá ter de esperar, ou enfrentar, o antigo líder republicano, já que Trump ainda não descartou uma nova campanha presidencial (e muitos eleitores republicanos continuam a considerar Trump como o principal favorito nas primárias).

Nos últimos meses, o governador da Flórida tomou uma série de medidas controversas, à semelhança do que outros estados fizeram, atacando os direitos de minorias étnicas, da comunidade LGBTQ+ e restringindo o direito ao voto (especialmente nas zonas mais pobres, onde habitam predominantemente pessoas negras).

Por exemplo, DeSantis proibiu qualquer tipo de abordagem a assuntos LGBTQ+ nas salas de aula, proibiu livros de matemática por alegar que estes contêm conteúdos antirracistas e anti-esclavagistas e criou uma força policial para supervisionar a integridade dos atos eleitorais.

O governador também assinou uma lei que proíbe o aborto após as 15 semanas de gravidez, e prevê-se que a interrupção voluntária da gravidez seja completamente proibida assim que o Supremo Tribunal anunciar a sua decisão já pré-divulgada de revogar o processo 'Roe v. Wade'

Leia Também: DeSantis cumpre promessa à Trump e cria polícia para vigiar eleições

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