PRS da Guiné-Bissau vai integrar Governo de iniciativa presidencial

O Partido da Renovação Social (PRS), terceira força política no parlamento dissolvido da Guiné-Bissau, vai tomar parte no Governo de iniciativa presidencial em processo de formação, disse hoje aos jornalistas, Raimundo Yalá, novo porta-voz do partido.

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Lusa
05/06/2022 17:22 ‧ 05/06/2022 por Lusa

Mundo

Guiné-Bissau

A deliberação saiu da reunião da Comissão Política hoje reunida em Bissau para, entre outros, analisar o convite que o PRS recebeu do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló para integrar o novo executivo da sua iniciativa.

Umaro Sissoco Embaló dissolveu o parlamento guineense, no dia 16 de maio passado, demitiu o Governo, mas manteve o primeiro-ministro, Nuno Nabiam e o vice-primeiro-ministro, Soares Sambú, aos quais incumbiu a tarefa de preparar as eleições legislativas que antecipou para 18 de dezembro próximo.

No entanto, Embaló anunciou que será da sua iniciativa a formação do novo Governo, tendo feito convites formais aos cinco partidos que detinham bancadas no parlamento dissolvido.

"Tendo em conta que o partido foi convidado formalmente pelo Presidente da República a integral o Governo de iniciativa presidencial a Comissão Política mandatou a direção superior do partido no sentido de continuar a entabular os contactos com o Presidente tendo em vista a integração do Governo", afirmou Raimundo Yalá.

Questionado pela Lusa sobre se o PRS tem condições para integrar o executivo, o porta-voz do partido disse que "à partida, sim".

"O PRS foi sempre o partido que esteve e está ao lado do Presidente da República (...) à partida que existam condições , por isso a Comissão Política mandatou a direção superior para entabular os contactos com o Presidente da República", observou Raimundo Yalá.

Ao lado dos partidos Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) e a Assembleia do Povo Unido -- Partido Social Democrático (APU-PDB), o PRS apoiou a candidatura de Umaro Sissoco Embalo na segunda volta das eleições presidenciais de 2020.

Leia Também: Chefes da diplomacia da CPLP "condenam" golpe de Estado na Guiné-Bissau

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