Foi, esta quarta-feira, revelado que Payton Gendron, o jovem de 18 anos que disparou num supermercado em Buffalo, nos Estados Unidos da América (EUA), contra 10 pessoas negras, enfrenta a acusação de "terrorismo doméstico".
Segundo a estação de televisão Al Jazeera, o jovem, responsável pelo tiroteio no dia 14 de maio, cometeu "terrorismo doméstico motivado pelo ódio", que está a ser investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA como um "ato de supremacia branca por motivos raciais e extremismo violento".
Também esta quarta-feira, o tribunal decretou que o suspeito tem 10 acusações de homicídio em primeiro grau relacionadas com o mesmo tiroteio.
Gendron, que enfrenta ainda acusações de posse de armas e tentativa de homicídio como crime de ódio e está sob custódia desde o dia do ataque, será ouvido quinta-feira no Tribunal do Condado de Erie, em Nova Iorque, EUA.
O tiroteio mortífero alimentou a raiva pública e os apelos para combater a violência supremacista branca, uma vez que o suspeito terá defendido opiniões racistas num manifesto antes de balear uma dezena de pessoas num estabelecimento situado num bairro onde habitam predominantemente negros.
Os investigadores norte-americanos divulgaram que Gendron conduziu cerca de três horas a partir da sua casa em Conklin, Nova Iorque, com a intenção de matar o maior número possível de pessoas negras.
Leia Também: EUA. Criança morre enquanto homem dispara aleatoriamente contra carros
