A ministra dos Negócios Estrangeiros de França, Catherine Colonna, lamentou a morte de um jornalista francês, esta segunda-feira, no leste da Ucrânia e pediu uma investigação.
“Estou profundamente triste e chocada com a morte do nosso compatriota Frédéric Leclerc-Imhoff, morto por um bombardeamento russo numa operação humanitária enquanto cumpria o seu dever de informar. Todos os meus pensamentos estão com a sua família, colegas e jornalistas”, escreveu a governante no Twitter.
Je suis profondément attristée & choquée par la mort de notre compatriote Frédéric Leclerc Imhoff, tué par un bombardement russe sur une opération humanitaire alors qu'il exerçait son devoir d'informer. Toutes mes pensées vont à sa famille, à ses collègues et aux journalistes.
— Catherine Colonna (@MinColonna) May 30, 2022
“Falei com o governador de Lugansk e pedi ao Presidente Zelensky que investigasse”, acrescentou, referindo que o chefe de Estado ucraniano lhe garantiu “ a sua ajuda e apoio”.
“É um crime duplo que visa um comboio humanitário e um jornalista”, notou.
É de realçar que as informações até agora conhecidas apontam que Frédéric Leclerc-Imhoff, repórter de imagem da BFMTV, morreu após ser atingido no pescoço por um estilhaço do exército russo. O jornalista estava a bordo de um autocarro humanitário, ao lado de civis, que estavam a ser evacuados da região de Lugansk, onde ocorreu o ataque.
A organização Repórteres Sem Fronteiras indica que este é o segundo jornalista francês morto nesta guerra, depois do franco-irlandês da estação norte-americana Fox News, Pierre Zakrzewski. No total, morreram oito repórteres desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.
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