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Forças ucranianas dizem ter repelido ofensiva russa em Severodonetsk

O exército ucraniano repeliu uma ofensiva das forças russas na cidade ucraniana de Severodonetsk, no Donbass (leste), forçando-as a recuar, anunciou hoje o governador militar da região de Lugansk, Serhiy Haidai.

Forças ucranianas dizem ter repelido ofensiva russa em Severodonetsk
Notícias ao Minuto

10:26 - 28/05/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Os russos recuaram para as suas posições anteriores", escreveu Haidai na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.

Haidai disse que os russos sofreram "perdas significativas", embora tenham conseguido tomar o controlo de um hotel na periferia da cidade.

Desde o início da guerra na Ucrânia, as duas partes têm divulgado informações sobre os combates que, em geral, não podem ser verificadas de forma independente.

Haidi disse que as tropas russas recuaram na área em redor de Severodonetsk, a segunda maior cidade da região de Lugansk, e nas cidades vizinhas de Toshkivka e Oskolonivka.

Mas "o inimigo não para de tentar atacar a retaguarda das nossas tropas e de dificultar a logística na região de Lugansk", acrescentou.

Como resultado do fogo de artilharia em Severodonetsk, 14 edifícios foram danificados.

Uma ponte entre Severodonetsk e a cidade vizinha de Lisichansk também ficou danificada, mas a passagem entre as duas cidades permanece aberta, segundo o governador.

Na sexta-feira à noite, Haidai tinha reconhecido que as forças ucranianas poderiam ser forçadas a abandonar Severodonetsk para evitar serem encurraladas.

Nos últimos dias, as tropas russas fizeram progressos na sua ofensiva na região do Donbass e, na sexta-feira, assumiram o controlo da cidade de Lyman, a oeste de Severodonetsk, que está agora em grande parte cercada, segundo a EFE.

A atual guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro, quando a Rússia invadiu o país vizinho para o "desmilitarizar e desnazificar", como anunciou, na altura, o Presidente russo, Vladimir Putin.

Ao 94.º dia de combates, a guerra segue sem um balanço de vítimas, que diversas fontes, incluindo a ONU, admitem ser elevado.

A ONU confirmou, na sexta-feira, a morte de mais de 4.000 civis, mas tem alertado que o número real será consideravelmente superior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A União Europeia e países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou o Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas à Ucrânia.

Leia Também: AO MINUTO: Moscovo domina Lyman; Acordo com Rússia "não vale um tostão"

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