O chefe da diplomacia dos Estados Unidos criticou, esta quinta-feira, a posição da China perante a invasão das tropas russas na Ucrânia.
Durante um discurso na Universidade George Washington, Antony Blinken referiu que a cooperação entre os dois líderes era uma "sinal alarmante".
"A defesa da guerra [por parte de Pequim] de Vladimir Putin para erradicar a soberania da Ucrânia e assegurar uma esfera de influência na Europa devia fazer soar os alarmes para todos nós", admitiu o secretário de Estado dos EUA, considerando que este "é um momento pesado para o mundo" e também descartando a ideia de o país prestar apoio numa eventual independência de Taiwan.
O responsável norte-americano lembrou ainda que "mesmo quando a Rússia estava a mobilizar tropas para invadir a Ucrânia", a "amizade" entre os dois países nem estremeceu. "[Os países] declararam que a amizade que unia os dois países era, e passo a citar: 'Sem fronteiras'".
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