Monkeypox. África pede que países não açambarquem vacinas
Foram detetados mais de 200 casos de Monkeypox em 19 países desde o início do mês, especialmente na Europa.
© Reuters
Mundo Monkeypox
A agência de saúde pública do continente africano, o Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC), apelou esta quinta-feira para que os países com alguns casos de Monkeypox não açambarquem vacinas contra o vírus, à semelhança do que aconteceu com a Covid-19.
Segundo o diretor da Africa CDC, Ahmed Ogwell Ouma citado pela Reuters, pediu que as vacinas fossem "para onde é mais necessário e mais equitativo, baseado no risco, e não para quem tem a capacidade de as comprar"
O vírus da Monkeypox é endémico em alguns países do continente africano, como os Camarões, a República Centro Africana, a República Democrática do Congo e a Nigéria.
Entretanto, foram detetados mais de 200 casos do vírus em 19 países desde o início do mês, a maioria na Europa - 49 foram detetados pelas autoridades de saúde em Portugal.
Ahmed Ogwell Ouma garantiu que a agência está a trabalhar "com todos os estados membros do continente para aumentar a vigilância para o Monkeypox", e acrescentou que as pessoas não devem ser vacinadas sem terem a doença, para não pressionar os recursos do continente africano.
Além disso, a prioridade vai para os profissionais de saúde, que arriscam uma série de doenças ao tentar inocular pessoas em África. "A prioridade vai para os profissionais de saúde, que estão na linha da frente, e depois para as comunidades onde os surtos foram identificados, antes de contemplar a população", disse
"Não temos stock suficiente para vacinar a população geral", admitiu o diretor da Africa CDC.
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