ONU confirma quase 4 mil civis mortos em três meses de guerra na Ucrânia

A ONU confirmou, esta quarta-feira, que pelo menos 3.974 civis morreram e 4.654 ficaram feridos em três meses de guerra na Ucrânia, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores.

ONU confirma quase 4.000 civis mortos em três meses de guerra na Ucrânia

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Lusa
25/05/2022 16:05 ‧ 25/05/2022 por Lusa

Mundo

Rússia/Ucrânia

Das vítimas mortais confirmadas pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 259 são crianças, e há também 402 crianças entre os feridos, de acordo com as estatísticas diariamente atualizadas.

O organismo internacional, dirigido pela Alta-Comissária Michelle Bachelet, sublinha que a maioria das vítimas civis morreu ou sofreu ferimentos devido ao uso de explosivos, incluindo projéteis lançados por artilharia pesada, sistemas de lançamento múltiplo de 'rockets', mísseis e bombardeamentos aéreos.

A ONU teme que os números de vítimas da guerra na Ucrânia, que entrou esta quarta-feira no seu 91.º dia, aumentem consideravelmente quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.

O direito internacional considera que os ataques perpetrados contra civis e infraestruturas não-militares num conflito constituem crimes de guerra.

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas -- mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

Leia Também: Governador de Lugansk acusa Rússia de "caçar" civis em Severodonetsk

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