Plano de paz italiano? "Ainda não o vimos", assegura Rússia

Em causa está uma proposta de Itália feita à Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê a formação de um “grupo de facilitação internacional" para tentar conseguir um cessar-fogo “passo a passo” na Ucrânia.

Dmitry Peskov, porta-voz Kremlin, Rússia,

© KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
24/05/2022 15:56 ‧ 24/05/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Dmitry Peskov

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, revelou esta segunda-feira que a Rússia ainda não viu o plano de paz para a Ucrânia traçado por Itália, mas sublinhou que espera recebê-lo através dos canais diplomáticos.

Em causa está uma proposta de Itália feita à Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê a formação de um “grupo de facilitação internacional" para tentar conseguir um cessar-fogo “passo a passo” na Ucrânia.

“Ainda não o vimos, esperamos que nos seja entregue através dos canais diplomáticos e que nos familiarizemos com ele”, afirmou Peskov, citado pela agência de notícias Reuters

O plano - já discutido com o secretário-geral da ONU, António Guterres - foi também criticado pelo antigo presidente russo e atual secretário-geral do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev. “[O plano] parece que foi preparado não por diplomatas, mas sim por sim cientistas políticos locais que leram muitos jornais provinciais e operam apenas com falsificações ucranianas”, escreveu Medvedev na plataforma Telegram.

Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Luigi de Maio, afirmou que “o plano de paz italiano” inclui “a criação de um grupo de facilitação internacional composto por organizações internacionais como as Nações Unidas, a União Europeia (UE) e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE)”.

"O objetivo é trabalhar passo a passo (...) a partir, por exemplo, de tréguas localizadas, a retirada de civis, a possibilidade de abrir corredores humanitários seguros e, obviamente, o aumento da possibilidade para chegar a um cessar-fogo geral, depois uma paz duradoura com um acordo de paz real", explicou, durante uma conferência de imprensa dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Conselho da Europa, nos arredores de Turim.

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