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Reconstrução da Ucrânia? "Impossível" quantificar custos associados

O ministro alemão Christian Lindner apontou que fornecer ajuda monetária para uma eventual reconstrução do território ucraniano não se trata apenas de uma responsabilidade europeia.

Reconstrução da Ucrânia? "Impossível" quantificar custos associados
Notícias ao Minuto

16:02 - 24/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, disse esta terça-feira que era impossível quantificar o custo associado a uma reconstrução da Ucrânia enquanto prosseguirem os combates com as tropas de Moscovo, reporta a Reuters.

"O lado ucraniano não fala muito sobre reconstrução. A prioridade é parar a guerra, a prioridade é assegurar a funcionalidade do Estado ucraniano", afirmou Lindner, em Bruxelas, após uma reunião que juntou os ministros das Finanças do bloco europeu.

"Ninguém pode apresentar um número acerca de quão grande é a necessidade de reconstruir o país", acrescentou ainda o ministro alemão. As declarações foram proferidas numa altura em que a União Europeia discute formas de prestar mais ajuda financeira a Kyiv.

Christian Lindner apontou ainda que fornecer ajuda monetária para uma eventual reconstrução do território ucraniano não se trata apenas de uma responsabilidade europeia - apontando que a mesma é, também, de organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o setor bancário privado.

O governante alemão aludiu ainda à possibilidade de se confiscarem bens estatais russos para ajudar a financiar a reconstrução da Ucrânia. Em causa está, aqui, um pedido feito pelo próprio governo de Kyiv e que Christian Lindner garantiu estar já a ser considerado pelo G7, grupo que reúne os países mais industrializados do mundo.

Recorde-se que, na semana passada, a Comissão Europeia propôs a criação do mecanismo 'RebuildUkraine', que prevê a disponibilização de subvenções e empréstimos de dimensão não especificada ao país invadido, com base no modelo do fundo de recuperação existente na União Europeia.

Não fica, no entanto, claro como este novo fundo poderia ser financiado - embora o ministro das Finanças da Alemanha tenha já reiterado que a Alemanha exclui a emissão de qualquer outra dívida conjunta do bloco europeu, apelando a uma consolidação das finanças europeias em 2023.

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