Kerry defende que guerra na Ucrânia não deve relaxar transição energética

O enviado dos EUA para o Clima, John Kerry, defendeu hoje em Davos que a guerra na Ucrânia não deve ser usada como "pretexto" para relaxar os esforços no campo da transição energética.

EUA e Rússia de acordo sobre resolução da ONU sobre armas químicas

© Reuters

Lusa
24/05/2022 14:41 ‧ 24/05/2022 por Lusa

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"Não devemos permitir a criação de uma falsa narrativa de que o que aconteceu na Ucrânia nega a necessidade de continuar e acelerar o que estamos a fazer para resolver a crise climática", disse Kerry, durante uma conferência de imprensa, no Fórum Económico Mundial, em Davos.

Para o enviado para o Clima dos EUA, "podemos lidar com a crise ucraniana, bem como com a crise energética, enquanto lidamos com a crise climática".

A invasão russa da Ucrânia está a provocar perturbações no abastecimento energético, sendo Moscovo um dos principais exportadores mundiais de petróleo e gás, sobretudo no que respeita à Europa, que pretende reduzir rapidamente a sua dependência dos hidrocarbonetos russos.

"Deve haver novas formas de abastecimento para a Europa", argumentou Kerry, explicando que deve haver maior criatividade nas soluções encontradas e lembrando que as emissões de CO2 e o uso de carvão aumentaram ainda mais no ano passado.

Kerry citou o exemplo do gás de xisto, como uma via possível, e disse acreditar que as várias alternativas à energia russa, juntamente com os avanços tecnológicos, acabarão por permitir compensar as perdas geradas por eventual total embargo russo.

Leia Também: UE e EUA condenam "chantagem energética" russa e destacam alternativas

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