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"A Ucrânia pertence à família europeia", garante von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia voltou a patrocinar a adesão da Ucrânia durante a sua intervenção em Davos.

"A Ucrânia pertence à família europeia", garante von der Leyen
Notícias ao Minuto

11:27 - 24/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Fórum Económico Mundial

A presidente da Comissão Europeia reiterou esta terça-feira o apoio da União Europeia (UE) sobre a adesão da Ucrânia, apelando que os líderes mundiais presentes no Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça, "apoiem firmemente a Ucrânia no seu objetivo de seguir o caminho europeu".

No seu discurso, Ursula von der Leyen afirmou que a Ucrânia "pertence à família europeia" e elogiou a resistência à invasão russa.

"Os ucranianos mantiveram-se em pé perante a violência brutal. Eles resistiram pela sua própria liberdade, mas também pelos nossos valores e pela humanidade", disse von der Leyen, reafirmando que a UE "está com eles" neste "momento decisivo para todas as democracias em todo o mundo".

Através do Twitter, a líder europeia informou ainda que a UE vai apoiar a Ucrânia com mais 10 mil milhões de euros - naquilo que diz ser o maior pacote de ajuda da UE a um país terceiro.

Sobre a crise mundial na indústria agrícola, que piora a cada dia dadas as restrições às exportações de cereais a partir da Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia criticou novamente o Kremlin, acusado o regime russo de reter as importações destinadas para o resto do mundo.

"Na Ucrânia ocupada pelos russos, o exército do Kremlin está a confiscar stocks de cereais e máquinas, e os navios de guerra russos no Mar Negro estão a bloquear os navios ucranianos cheios de trigo e sementes de girassol", apontou.

Esta crise, acrescenta von der Leyen, criou "novos encargos" aos negócios e aos países, que já tiveram de passar pelo impacto da Covid-19 nas suas economias e, agora, têm de aguentar com preços de energia que subiram "como resultado direto da lei imperdoável de Putin".

A guerra na Ucrânia já fez quase 4.000 mortos entre a população civil, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a instituição alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior, tendo em conta as dificuldades em contabilizar baixas em cidades sitiadas ou tomadas pela Rússia.

Leia Também: Zelensky reitera esperança de obter estatuto de candidato à UE em junho

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