Uma bebé sofreu um traumatismo craniano e teve de levar 11 pontos na cabeça após nascer na receção da maternidade Sofia Feldman, na Região Norte de Belo Horizonte, no Brasil.
O caso, que agora ficou conhecido, ocorreu no passado dia 6 de maio. Segundo o G1, a mulher, mãe da bebé, pediu ajuda ao chegar, mas teve de esperar mais de 40 minutos na receção até ao primeiro atendimento, acabando a criança por nascer no local.
Um vídeo divulgado pela imprensa brasileira mostra que a mulher, identificada como Josiane Marques Pereira, chegou ao hospital pelas 07h37. Desde a chegada até ao momento em que a bebé nasceu e caiu no chão passaram 56 minutos. A bebé passou por uma cirurgia no Hospital João XXIII e foi depois internada num outro hospital, onde recebeu alta hospitalar no dia 11 de maio.
O pai da criança apresentou uma queixa no dia 8 de maio e o caso está a ser investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais para se apurar se este se tratou de negligência médica.
A maternidade em questão emitiu um comunicado sobre o sucedido, no qual diz que a paciente, que chegou às 07h38, passou pelo processo de triagem e recebeu uma pulseira verde devido ao “quadro de contrações leves” podendo “esperar até 2 horas para ser atendida”.
Recém-nascido teve de levar vários pontos © Divulgação
“Às 08h30 a paciente apresentou queixas de aumento de contrações e pediu uma nova avaliação, que logo foi feita pela equipe, durante o tempo da 2.ª avaliação uma sala ao lado estava disponível para reavaliação da gestante, que alegou que não conseguia se locomover até à sala”, lê-se.
O hospital diz que a bolsa se rompeu com uma “descida extremamente rápida da criança” no momento em que a enfermeira se preparava para dar a assistência adequada.
“No momento em que a Enfermeira Obstétrica se preparava para realizar a assistência adequada no local, a bolsa se rompeu junto com a descida extremamente rápida da criança que veio a tocar o chão devido a força de expulsão da contração”, acrescenta, garantido que de seguida foram realizados exames.
A mãe garante que se tratou de “negligência” e acusa o hospital de não ter voltado a entrar em contacto com a família.
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