Uma criança de 11 anos foi agredida, com um puxão de cabelos e um soco, por uma mulher que pensou que a menor se estivesse “a rir dela”, na segunda-feira, em Planaltina, no Brasil.
A agressão ocorreu à porta do Centro de Ensino Fundamental 4 daquele município brasileiro, tendo a mulher corrido atrás da menina, deitando-a ao chão para a agredir, relata o g1. Depois, foi embora tranquilamente.
"Nunca nem eu nem minha esposa batemos nela, e vem uma [pessoa] de fora fazer isso. Eu estou muito abalado e, quando tocamos nesse assunto, ela começa a chorar", conta o pai da criança, cujo braço ficou partido.
Segundo o homem, a filha teria acabado de sair do autocarro com duas amigas, quando a mulher pensou que a menor se estivesse “a rir dela”. Começou, então, a praguejar e a perseguir a criança.
Ao g1, a direção da escola assegurou ter prestado “todo o apoio à aluna”, tendo também entrado em contacto com a família. O pai nega, alegando não ter recebido qualquer apoio, e que o avô é que levou a menor ao hospital.
"As amiguinhas bateram no portão, pedindo socorro ao porteiro. A escola era para ter acionado a polícia, mas o porteiro disse que, do portão para fora, não era problema dele. No início, não quis nem deixar a menina entrar. A escola é que deveria de ter dado esse apoio e acionado a Polícia Militar para ir atrás da agressora, e ter levado a minha filha para o hospital", considera.
A menina regressou à escola na terça-feira, com o braço engessado, apesar do medo da família, que apela a que as autoridades identifiquem a agressora.
"Agora, eu tenho de a trazer para escola todos os dias e ir buscá-la. A rotina vai ser essa", diz o pai.
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