UE deve chegar a acordo sobre novas sanções "nos próximos dias"

As declarações foram proferidas numa altura em que prosseguem as negociações, dentro da União Europeia, acerca do sexto pacote de sanções a aplicar contra a Rússia.

Alexander Schallenberg

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Ema Gil Pires
16/05/2022 10:31 ‧ 16/05/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Rússia/Ucrânia

Alexander Schallenberg, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Áustria, disse esta segunda-feira que o país espera que a União Europeia (UE) chegue a um acordo acerca do sexto pacote de sanções a aplicar à Rússia "nos próximos dias", noticia a Reuters.

"Estou confiante de que conseguiremos terminar o sexto pacote de sanções nos próximos dias", disse Schallenberg, em declarações aos jornalistas, à chegada para uma reunião com os homólogos do bloco europeu em Bruxelas.

O ministro disse, no entanto, que é "evidente que ainda há uma certa necessidade de discussão" a propósito desta temática. "Mas creio que devemos procurar ter estas discussões onde elas pertencem, no Conselho, de modo a não dar uma imagem de desacordo em público. A Rússia está a observar-nos", acrescentou.

As declarações foram proferidas numa altura em que prosseguem as negociações, dentro da União Europeia, acerca do sexto pacote de sanções a aplicar contra a Rússia no seguimento da sua invasão sobre a Ucrânia. Em causa está um novo pacote que, entre outras medidas, prevê um embargo energético gradual à Rússia.

Este pacote, apresentado por Bruxelas há duas semanas, prevê uma eliminação total e gradual da importação de todo o petróleo russo, para assim reduzir a dependência energética europeia face à Rússia.

Na reunião dos 27 chefes da diplomacia europeia, que se realiza esta segunda-feira, não se prevê, porém, que seja atingido um acordo a  propósito deste sexto pacote de sanções.

A aplicação destas novas medidas é debatida numa altura em que a Rússia é responsável por cerca de 45% das importações de gás europeias. O país é, ainda, o fornecedor de 25% do petróleo e 45% do carvão importado pelo bloco europeu. 

A invasão russa, que teve início a 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia, bem como com o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia: Forças de Kyiv reclamam avanços militares no leste da Ucrânia

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