Olena Zelenska reuniu com primeiras-damas da Polónia, Lituânia e França
As conversas com as mulheres de Andrzej Duda, Gitanas Nauseada e Emmanuel Macron, respetivamente, tiveram como tema principal o “acolhimento de refugiados ucranianos”.
© Presidência da Ucrânia
Mundo Guerra na Ucrânia
A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, reuniu-se por videochamada com as suas homólogas polaca, Agata Kornhauser-Duda, lituana, Diana Nausėdienė, e francesa, Brigitte Macron.
As conversas com as mulheres de Andrzej Duda, Gitanas Nauseada e Emmanuel Macron, respetivamente, tiveram como tema principal o “acolhimento de refugiados ucranianos” e a “oportunidade dada aos cidadãos ucranianos de receberem serviços médicos e de educação em pé de igualdade” com os cidadãos da Polónia, Lituânia e França, refere a presidência da Ucrânia, numa nota publicada no seu site oficial.
Sublinhe-se que desde o início da invasão russa da Ucrânia, que vai já no seu 80.º dia, mais de 2,5 milhões de ucranianos fugiram para a Polónia, 50 mil para a Lituânia e 70 mil para a França.
Foram discutidos novos projetos de apoio às crianças e Olena Zelenska “agradeceu à Polónia e à França por receberem crianças ucranianas doentes oncológicas para tratamento no âmbito da iniciativa ‘Voos da Vida’”. Já com a primeira-dama lituana discutiu “o recém criado Centro Ucraniano em Vilnius, que se tornará o centro da vida cultural, social e educacional dos ucranianos na República da Lituânia”.
Olena Zelenska, que se reuniu no domingo passado, dia 8, com a primeira-dama dos Estados Unidos da América, Jill Biden, destacou ainda o projeto desenvolvido com a sua homóloga norte-americana na área da saúde mental.
“Destina-se a apoiar crianças e os seus pais, pessoas com deficiência, idosos, combatentes e as suas famílias. Na semana passada, durante uma reunião com a primeira-dama dos EUA, Jill Biden, em Uzhhorod, falámos sobre este projecto e chegámos à ideia de envolver outras primeiras-damas de outros países para abordar questões psicológicas/saúde mental. Criando um sistema de assistência psicológica na Ucrânia, utilizaremos a melhor experiência mundial. A dor da guerra deve ser vivida, para que tenhamos a força de ir mais longe e aceitar a vida, para que a nação possa construir o futuro”, explicou a mulher de Volodymyr Zelensky.
Por fim, foi também referido o projeto ‘Livros sem Fronteiras’, que tem como objetivo fornecer às crianças deslocadas publicações em língua ucraniana.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
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