Ucrânia acusa Rússia de deportar mais de 210 mil crianças ucranianas

Os números foram avançados pela comissária dos Direitos Humanos na Ucrânia, Lyudmyla Denisova.

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Notícias ao Minuto
13/05/2022 15:46 ‧ 13/05/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Ucrânia acusou, esta sexta-feira, as tropas russas de deportarem à força mais de 210 mil crianças para a Rússia e acusou Moscovo de as querer tornar cidadãs russas. Os números foram avançados pela comissária dos Direitos Humanos na Ucrânia, Lyudmyla Denisova.

“Quando as nossas crianças nos são retiradas, destroem a sua identidade nacional e privam o nosso país do futuro”, frisou Denisova, citada pela agência de notícias Reuters. “Ensinam aos nossos filhos, em russo, a história que [o presidente russo] Putin contou a todos”

Segundo a responsável, as 210 mil crianças fazem parte do grupo de 1,2 milhões de ucranianos que Kyiv afirma terem sido deportados à força para a Rússia. 

Sublinhe-se que, ainda esta sexta-feira, os Estados Unidos da América acusaram o exército russo de ter transferido “à força” milhares de ucranianos para a Rússia. Segundo o governo ucraniano, 1,2 milhões de pessoas foram deportadas, a maioria dos quais do leste da Ucrânia, através de “campos de filtragem” russos.

"Os Estados Unidos estimam que as forças russas transferiram pelo menos vários milhares de ucranianos para esses 'campos de filtragem' e deslocaram pelo menos dezenas de milhares mais para a Rússia ou territórios controlados pela Rússia, às vezes sem lhes dizer qual era seu destino final", disse na quinta-feira o embaixador da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Michael Carpenter.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 3.500 civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais cerca de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Leia Também: AO MINUTO: Crime de guerra? Adiado 1.º julgamento; Turquia contra adesão

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