Eurovisão. As atuações dos países na final (pela ordem de interpretação)
São 25 as performances que, amanhã, subirão ao palco do Palasport Olimpico, em Turim, Itália. Já é conhecida a ordem pela qual o farão.
Notícias ao Minuto | 08:30 - 13/05/2022
Ao Minuto
Mundo
Guerra na Ucrânia
Esta sexta-feira marca-se o 79.º dia da invasão russa na Ucrânia. Até ao momento, de acordo com os últimos dados revelados pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), a guerra já matou pelo menos 3.541 civis (dos quais 239 eram crianças), e feriu 3.785, incluindo 355 menores.
Ontem, o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, dirigiu-se ao parlamento ucraniano onde assegurou que os Países Baixos estão preparados para desistir do petróleo russo "sem demora" com os restantes países europeus. Mas não comentou o desejo de Kyiv em aderir à União Europeia.
Boa noite. Damos como terminada esta cobertura AO MINUTO sobre os acontecimentos mais relevantes da guerra da Ucrânia. O acompanhamento será retomado num novo registo, na manhã deste sábado.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirma que as negociações para evacuar Azovstal continuam "muito complexas" e adiantou que Kyiv está a usar negociadores intermediários para obter resultados.
"As forças russas têm bombardeado constantemente as siderúrgicas no porto de Mariupol, no sul, o último bastião de centenas de defensores ucranianos numa cidade quase totalmente controlada pela Rússia após mais de dois meses de cerco. A Ucrânia, afirmando que não há solução militar para o impasse, propôs a retirada de 38 dos defensores mais gravemente feridos. Se Moscovo permitir que eles saiam, Kyiv libertará vários prisioneiros de guerra russos", disse Zelensky citado pela agência Reuters.
“Negociações muito complexas estão em andamento para a próxima fase da missão de evacuação – a remoção dos feridos graves, médicos. Estamos falando de um grande número de pessoas”, acrescentou adiantando que mantêm o objetivo de retirar todos do complexo.
"Já envolvemos todos no mundo que pudessem ser os intermediários mais influentes”, concluiu, sem dar mais detalhes.
Uma parlamentar ucraniana apelou aos Estados Unidos para fornecer mais ajuda aérea à Ucrânia, indicando que a situação no campo de batalha é "muito pior" do que era no início da guerra.
"É um inferno" disse Oleksandra Ustinova sobre a frente de batalha. “Continuamos a perder muito mais homens agora do que no início da guerra”, frisou.
Ustinova afirma que a Ucrânia não poderá "vencer esta guerra com equipamento soviético porque A. a Rússia tem muito mais equipamento soviético, B. não temos onde obter munição para isso, e C. A Rússia simplesmente tem mais pessoas e mais tropas".
.@SashaUstinovaUA called on the US to provide air defense systems and fighter jets to Ukraine, telling reporters at a @gmfus roundtable that the situation on the battlefield is far worse than it was at the beginning of the war.
— Jennifer Hansler (@jmhansler) May 13, 2022
“It is hell” on the frontlines right now, she said
Autoridades militares ucranianas estão a carregar os corpos de soldados russos em camiões refrigerados.
De acordo com a agência Reuters, estes veículos estavam a ser preparados para devolver os corpos à Rússia, de acordo com a lei internacional.
Os corpos estão a ser carregados após combates nas regiões de Kyiv e Chernihiv.
O Estados Unidos vão enviar 10,500 novas tropas para a Europa para substituir soldados que foram anteriormente enviados.
Segundo John Kirby, porta-voz do Pentágono, estes novos militares são “substituições de uma unidade” e a troca ocorrerá nas próximas semanas e no verão: “Será uma rotação ao longo do tempo”.
"Eles vão apoiar a defesa robusta dos aliados da NATO", acrescentou Kirby.
Um míssil russo terá atingido a Casa da Cultura, em Dergachi, nas imediações de Kharkiv, segundo avança a Reuters citando autoridades locais.
De acordo com a agência de notícias, naquela infraestrutura estavam a ser distribuídos suprimentos. Voluntários no local tentaram salvar algumas embalagens de fraldas de bebé e leite de fórmula para bebés
"Não posso chamar isto nada além de um ato terrorista. Eles queriam atingir a base onde armazenamos provisões e criar uma catástrofe humanitária”, disse Vyacheslav Zadorenko, presidente da câmara local, citado pela Reuters.
O autarca afirmou ainda que outro míssil embateu contra um edifício, na quinta-feira, ferindo um profissional de saúde e matando um casal de jovens que se encontrava em casa.
Tonight the occupiers completely destroyed a house of culture in Dergachi in the #Kharkiv region, where the #humanitarian headquarters was located: two civilians were #killed and four were injured. #ukraine #war #russian #Putler #crimenews #crime pic.twitter.com/vIzjFWuWrd
— Help to Victims of War 🇺🇦 🇺🇸 🇪🇺 (@to_victims) May 13, 2022
Mykhailo Radutskyi, do comité e saúde pública do parlamento ucraniano, acusou a Rússia de ter destruído 101 unidades de saúde desde o início da invasão, iniciada na madruggada de 24 de fevereiro.
O oficial ucraniano afirma que estas unidades foram deliberadamente alvos para os ataques russos.
"Deixar nossos cidadãos sem hospitais, sem maternidades, sem assistência médica e sem médicos é parte do genocídio do povo ucraniano", frisou.
A Rússia, por seu lado, nega desde o início ter como alvos infraestruturas civis.
O governador regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, afirmou que as negociações para resgatar soldados ucranianos da siderúrgica continuam, apesar do processo "difícil". Segundo Kyrylenko, aqueles que estão gravemente feridos serão os primeiros a ser retirado.
"Negociações difíceis estão em andamento, e continuam neste momento, para salvar os defensores - gradualmente - porque a Federação Russa está a tentar ditar as suas condições e requisitos o máximo possível. Portanto, em primeiro lugar, serão combatentes gravemente feridos", disse citado pela BBC.
A Rússia continua a bombardear o último reduto da resistência ucraniana. No interior da siderúrgica, o cenário é de 'escuridão', com homens gravemente feridos, muitos deles amputados.
A procuradora-geral ucraniana, Iryna Venediktova, disse hoje que o país está a investigar mais de 11 mil possíveis crimes de guerra levados a cabo pelos invasores russos.
Já terão sido identificados 40 suspeitos destes crimes. Estas declarações acontecem num dia marcado pelo julgamento de Vadim Shyshimarin, o primeiro soldado russo a ser acusado de crimes de guerra.
A procuradora afirma estar confiante que estes casos serão levados até às últimas instâncias.
Chama-se Igor Pedin, tem 61 anos, e é um dos ucranianos que fugiu da cidade portuária de Mariupol, ocupada pelas tropas russas. Munido de uma mala com o pouco que podia trazer consigo, com a roupa que tinha no corpo e com o seu fiel companheiro de quatro patas, Zhu Zhu, percorreu a pé centenas de quilómetros.
De Mariupol a Zaporizhzhia, Igor caminhou ao longo de 225 quilómetros através de cidades devastadas, com os olhos postos no chão para evitar minas pelo caminho e a atravessar pontes destruídas com a mala que trazia e o seu cão. O percurso é semelhante a caminharmos de Lisboa a Ílhavo, por exemplo, mas num cenário de inferno marcado pela guerra.
O chefe dos serviços ucranianos de informações militares acredita na evolução favorável da guerra contra a Rússia, que levará a um ponto de viragem em meados de agosto e ao seu final, até ao fim do ano.
Kyrylo Budanov disse hoje, em entrevista à Sky News, que está também em andamento um golpe para retirar Vladimir Putin do poder, referindo que o Presidente russo se encontra em estado grave, devido a um cancro.
Cerca de 14 anos depois de ver a sua independência ser reconhecida pela Rússia, a região da Ossétia do Sul irá votar no dia 17 de junho se quer fazer parte do território russo, num referendo anunciado esta sexta-feira pela região separatista da Geórgia.
Segundo a agência estatal russa TASS, citada pela Reuters, o presidente da região separatista, Anatoly Bibilov, fez o anúncio cerca de um mês depois de o governo ter pedido à comissão eleitoral a organização do referendo.
O primeiro-ministro, António Costa, vai visitar o contingente português em missão na Roménia no âmbito da NATO, entre quarta e quinta-feira, deslocando-se depois a um centro de acolhimento de refugiados ucranianos na Polónia.
"Nesta deslocação à Roménia e à Polónia, o primeiro-ministro terá ainda oportunidade de promover o aprofundamento de relações bilaterais, bem como a discussão de temas da agenda europeia, nos contactos com os líderes de ambos os países", refere-se no comunicado hoje divulgado pelo gabinete de António Costa.
O primeiro-ministro, António Costa, disse, esta sexta-feira, que se houve algo que a Europa percebeu nos últimos tempos é que é "absolutamente fundamental" recuperar a capacidade de produzir.
"Se houve algo que a Europa percebeu é que não pode continuar a depender inteiramente de produções que deslocalizou para outras geografias e que é absolutamente fundamental que recupere a capacidade de produzir", afirmou António Costa, no encontro com empresários "A Caminho de Hannover", em Braga.
A Ucrânia assinou hoje contratos para importar 300 mil toneladas de diesel e 120 mil toneladas de petróleo para cobrir o consumo em maio.
Estes contratos surgem numa altura em que a Rússia apontou como alvo uma infraestrutura de combustível ucraniana, revelou a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, pediu, esta sexta-feira, ao seu homólogo russo, Serguei Shoigu, um cessar-fogo "imediato" na Ucrânia, na primeira conversa telefónica entre os dois desde o início da guerra, informou o Pentágono.
Austin "exortou a um cessar-fogo imediato na Ucrânia e sublinhou a importância de manter as linhas de comunicação", informou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em comunicado.
O Presidente da República defendeu, esta sexta-feira, questionado sobre a oposição da Turquia a eventuais processos de adesão à NATO da Finlândia e da Suécia, que "tudo o que se disser nesta ocasião é prematuro".
"É um processo que está a ser iniciado, portanto, é prematuro neste momento estar a formular juízos. Há uma intenção de um país de aderir, e depois há um processo que envolve os países membros. E tudo o que se disser nesta ocasião é prematuro", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encontrou-se, esta sexta-feira, com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, e com o presidente finlandês Sauli Niiniströ, enquanto a Turquia ameaçava bloquear a adesão dos países à NATO.
O presidente finlandês disse na rede social Twitter que tinha delineado "os próximos passos da Finlândia rumo à adesão" na organização de defesa transatlântica e acrescentou que o seu país estava "profundamente grato aos EUA pelo seu apoio necessário".
Yhteispuhelu Yhdysvaltain presidentti Bidenin ja Ruotsin pääministeri Anderssonin kanssa. Jaoimme syvän huolen Venäjän hyökkäyssodasta Ukrainassa. Kävin läpi Suomen seuraavia askeleita kohti Nato-jäsenyyttä. Suomi arvostaa syvästi kaikkea tarpeellista tukea Yhdysvalloilta.
— Sauli Niinistö (@niinisto) May 13, 2022
Rússia voltou, esta sexta-feira, a ser acusada de usar o seu assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas para difundir propaganda, após acusar pela terceira vez os Estados Unidos de apoiarem o desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia.
Tal como fez em outras duas ocasiões desde a invasão russa da Ucrânia, o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, voltou a pedir uma reunião para discutir a alegada existência de "laboratórios biológicos" na Ucrânia, alegando ter "provas documentais extremamente perturbadoras de que o Departamento de Defesa norte-americano está diretamente envolvido na implementação de projetos biológicos perigosos" em solo ucraniano.
A Rússia vai suspender as entregas de eletricidade à Finlândia a partir de sábado, devido a contas não pagas, anunciou, esta sexta-feira, o fornecedor RAO Nordic Oy, que detém a empresa russa InterRAO.
O anúncio do corte de fornecimento ocorre num cenário de crescente tensão entre Moscovo e Helsínquia, que anunciou esta semana a intenção de aderir à NATO, uma decisão de imediato criticada pelo Kremlin, que ameaçou com retaliações.
O exército inimigo composto pelas tropas russas e separatistas já domina quase na totalidade a região de Mariupol, na ausência dos residentes e das forças ucranianas, o exército ocupante 'diverte-se' a destruir várias infraestruturas residenciais.
No vídeo acima, partilhado pelo meio de comunicação bielorrusso NEXTA pode ver-se um tanque invasor (normalmente identificado com a letra "Z") a destruir diferentes infraestruturas civis sem razão aparente.
O PS mantém a expectativa de uma redução da inflação em termos homólogos no segundo semestre deste ano, não exclui novas medidas para controlo de preços, mas recusa respostas apenas baseadas no aumento nominal de salários.
Estas posições foram assumidas pelo líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, em conferência de imprensa que se destinou à apresentação das propostas socialistas de alteração à proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022.
A Aliança Europeia de Agências de Notícias (EANA) decidiu, esta sexta-feira, não expulsar a estatal russa TASS, embora tenha anunciado manter a suspensão decretada pela diretiva do organismo em fevereiro, devido aos limites da liberdade de imprensa impostos por Moscovo.
A votação secreta sobre a expulsão da agência oficial russa não obteve a maioria qualificada necessária para forçar a saída de um membro da EANA, disseram à Efe fontes da aliança.
A Suécia e a Finlândia planeiam realizar conversações com a Turquia no sábado, em Berlim, depois de o Presidente turco se ter manifestado contra a adesão destes países à NATO, anunciaram os seus ministros dos Negócios Estrangeiros.
Numa conferência de imprensa em Helsínquia, o ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Pekka Haavisto, manifestou também a sua intenção de "continuar a discussão" com o ministro turco Mevlut Cavusoglu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, salientou, esta sexta-feira, o apoio do Governo português à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, estando confiante de que a "ratificação" dessa proposta no Parlamento português não deverá envolver "qualquer dificuldade".
Apontando que o "Parlamento é soberano" e que a "unanimidade" não é algo "desejável" numa instituição dessa natureza, o ministro destacou que acredita que haverá "um apoio esmagador, na ordem dos 80% ou 90% a favor da adesão" destes dois países à NATO por parte do Parlamento português.
Vadim Shishimarin tem (apenas) 21 anos e é o primeiro russo a ser julgado por crimes de guerra na Ucrânia. O julgamento do sargento teve apenas breves momentos, esta sexta-feira, sendo adiado para o próximo dia 18.
Mas o que está em causa? Vadim Shishimarin é acusado de ter matado um civil desarmado, de 62 anos, à beira de uma estrada numa vila na região de Sumy, a 28 de fevereiro, ainda no início do conflito, revelou o The Washington Post. O soldado russo terá cometido este crime com recurso a uma arma Kalashnikov.
Leia na íntegra, neste link, tudo o que está em causa.
A Rússia declarou, esta sexta-feira, dez diplomatas romenos e um búlgaro "persona non grata" em resposta às medidas tomadas anteriormente por Bucareste e Sófia na sequência do massacre de civis em Bucha, na Ucrânia, atribuído às tropas russas.
"Em 13 de maio, o embaixador da Roménia na Rússia, Cristian Istrate, foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, onde lhe foi entregue uma nota sobre a declaração de 'persona non grata' de dez funcionários da Embaixada da Roménia em Moscovo", afirmou a diplomacia russa numa declaração.
A embaixada da Rússia em Portugal emitiu, esta sexta-feira, um comunicado sobre as notícias que vieram a público acerca da receção a refugiados ucranianos na Câmara de Setúbal, onde Igor Khashin e a sua mulher, Yulia Khashina, são figuras centrais.
Numa mensagem colocada no site oficial, a embaixada assume que "prestou atenção" à "campanha na comunicação social portuguesa sobre uma das organizações dos compatriotas russos, a Associação de Imigrantes dos Países de Leste – Edinstvo ('unidade" em português), liderada pelo cidadão russo e português Igor Khashin", sublinhando que "entre os membros desta associação não são somente os russos mas também ucranianos".
Aregião pró-russa da Transnístria continua a ser alvo de preocupação por parte do governo da Moldova, do qual a região faz parte, que voltou a acusar, esta sexta-feira, os separatistas pró-Rússia de destabilizar o território e procurar a guerra.
A guerra na Ucrânia e as ameaças de Moscovo sobre territórios que chegaram a fazer parte da União Soviética ou do império russo, elevaram as tensões na Moldova.
As mulheres que fugiram para a Polónia devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, devem ter acesso a direitos reprodutivos semelhantes aos padrões internacionais, incluindo abortos, disse, esta sexta-feira, uma alta funcionária do ACNUR (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados). Isto tento em conta os relatos de violações e violência sexual que estão a acontecer neste momento.
A Polónia tem uma das leis de aborto mais restritivas da Europa, e os ativistas de direitos humanos levantaram preocupações sobre as dificuldades que as vítimas de violação na Ucrânia, podem enfrentar se precisarem interromper uma gravidez.
A Rússia recomendou hoje que os cidadãos do país se abstenham de viajar para o Reino Unido e até mesmo de tentar obter um visto para aquele país, devido à política hostil para com os russos.
"Tendo em conta a política hostil do Reino Unido em relação ao nosso país e para evitar prejuízos financeiros e outros problemas, aconselhamos os cidadãos russos a absterem-se, se possível, de viajar para o Reino Unido e de obter vistos daquele país", avançou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou que o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, esteja a tentar "fazer concessões diplomáticas" nas negociações com o líder russo, Vladimir Putin, referiram hoje as agências internacionais.
"Não devemos procurar uma saída para a Rússia, e Macron está a fazer isso. Em vão", lamentou Zelensky durante uma entrevista ao canal de televisão italiano RAI, transmitida na noite de quinta-feira, e hoje citada pelas agências internacionais.
O ministro da defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, assumiu que o país está a entrar numa "longa fase da guerra" e por isso é necessário racionar os recursos.
"Para ganhar agora, devemos planear cuidadosamente os recursos, evitar erros, projetar a nossa força para que o inimigo, no final, não nos possa enfrentar", disse numa publicação feita no Facebook, esta sexta-feira.
A Rússia terá deportado à força 210 mil crianças da Ucrânia desde o início da invasão russa na madrugada de dia 24 de fevereiro.
Lyudmyla Denisova, ex-deputada do povo da Ucrânia, afirmou que os russos ao levarem estas crianças estão a destruir a identidade dos ucranianos e a privar o país do futuro.
"Ensinam às nossas crianças, na Rússia, a história que Vladimir Putin contou a toda a gente", aponta.
O Presidente russo, Vladimir Putin, analisou hoje com membros do Conselho de Segurança da Rússia as "potenciais ameaças" para Moscovo da possível adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, anunciou o Kremlin. "Realizou-se uma troca de pontos de vista sobre a decisão da Finlândia e da Suécia de aderirem à NATO e as potenciais ameaças à segurança da Rússia decorrentes da mesma", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência espanhola EFE.
A Comissão Europeia anunciou um financiamento de 1,5 milhões de euros para apoiar as vítimas de crimes sexuais e de violência de género na Ucrânia, através de um fundo da ONU. A verba hoje aprovada irá financiar, através do Fundo das Nações Unidas para a População, a assistência a mulheres e raparigas na Ucrânia vítimas deste género de violência com a disponibilização de serviços de saúde sexual e reprodutiva, nomeadamente equipamento essencial como 'kits' de emergência para grávidas.
A Livraria Lello, no Porto, editou 'O Principezinho', obra de Antoine de Saint-Exupéry, em língua ucraniana e irá doar parte do valor da venda do livro à UNICEF para ajuda às crianças da Ucrânia. Por cada exemplar vendido no âmbito da iniciativa 'Livraria Lello X UNICEF - READ FOR UKRAINE', dez euros serão dados à Organização.
Livraria Lello edita 'O Principezinho' em ucraniano e doa verba à Unicef© Livraria Lello
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou, esta sexta-feira, que Portugal irá apoiar a Finlândia se o país nórdico decidir avançar com a candidatura à adesão da aliança transatlântica NATO. "Portugal dará todo o apoio" à candidatura da Finlândia para aderir à NATO, "quando a questão for trazida à consideração do Parlamento português", reiterou o governante, adiantando que "temos toda a disponibilidade para receber a Finlândia como novo membro".
Deputados dos grupos parlamentares do PS e do PSD pediram hoje ao presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros para organizar a comitiva de deputados que irá visitar o parlamento ucraniano, a convite do Governo daquele país. Num requerimento dos dois partidos, os deputados socialistas Paulo Pisco, Francisco César e Edite Estrela, e os social-democratas Ricardo Baptista Leite, Tiago Moreira de Sá e Pedro Roque pedem ao presidente da comissão, Sérgio Sousa Pinto, que, "em concertação com os demais órgãos de soberania", tome "as necessárias e adequadas diligências para que uma comitiva de deputados da Assembleia da República possa, em tempo considerado oportuno, deslocar-se ao parlamento ucraniano".
O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan disse, esta sexta-feira, que não é possível para a Turquia, como membro da NATO, apoiar os planos da Suécia e da Finlândia para aderir à aliança atlântica. Segundo o governante, os países nórdicos são "lugar de muitas organizações terroristas". "Estamos a acompanhar os desenvolvimentos em relação à Suécia e Finlândia, mas não temos visões positivas", afirmou, numa conferência de imprensa em Istambul.
A Presidência russa (Kremlin) afirmou hoje que não planeia cortar o gás à Finlândia, depois de a possibilidade ter sido avançada por um jornal finlandês. "Possivelmente é um novo embuste jornalístico. Não existem tais planos", garantiu o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, no briefing diário à imprensa.
As autoridades suecas consideram que a adesão da Suécia à NATO reduzirá o risco de conflito no Norte da Europa, segundo o relatório oficial apresentado hoje sobre a possível entrada do país na Aliança Atlântica. "A adesão da Suécia à NATO elevaria o limiar [de desencadeamento] de conflitos militares e teria, assim, um efeito dissuasor no Norte da Europa", conclui a revisão estratégica.
O soldado russo Vadim Shishimarin, acusado de ter matado um civil desarmado, de 62 anos, à beira de uma estrada numa vila na região de Sumy, apareceu apenas durante alguns minutos em tribunal, esta sexta-feira, antes do seu julgamento ter sido adiado para o dia 18 de maio. Fique com as imagens da sessão, aqui.
Vadim Shishimarin© Reuters
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, revelou que conversou esta sexta-feira com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem transmitiu que "deve haver um cessar-fogo na Ucrânia o mais depressa possível". "Três coisas do longo telefonema de hoje com Putin: Deve haver um cessar-fogo na Ucrânia o mais depressa possível. A afirmação de que os nazis governam ali é falsa. E salientei a responsabilidade da Rússia pela situação alimentar global", escreveu na rede social Twitter.
Drei Dinge aus meinem heutigen langen Telefonat mit #Putin: Es muss schnellstmöglich einen Waffenstillstand in der #Ukraine geben. Die Behauptung, dass dort Nazis herrschen, ist falsch. Und ich habe ihn auf die Verantwortung Russlands für die globale Lebensmittellage hingewiesen.
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) May 13, 2022
O chefe da diplomacia da Ucrânia pediu hoje ao G7 que sejam confiscados bens russos destinados à reconstrução das zonas destruídas pela invasão e insistiu no embargo da União Europeia ao petróleo da Rússia. "Peço, hoje, aos Estados-membros do G7 que adotem legislação para que sejam aplicadas todas as medidas necessárias para que sejam confiscados todos os bens russos destinados à reconstrução da Ucrânia", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.
O Reino Unido anunciou, esta sexta-feira, novas sanções que têm como objetivo visar o presidente russo, Vladimir Putin, na sequência da invasão da Ucrânia. Na lista, constam pessoas do círculo íntimo do líder do Kremlin, entre as quais alguns primos, a ex-mulher e a alegada namorada atual. "Estamos a expor e a visar a rede suspeita que apoia o estilo de vida luxuoso de Putin", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss.
O primeiro julgamento por crimes de guerra na Ucrânia, em que o réu é Vadim Shyshimarin, foi adiado, avança a SkyNews. O sargento, de 21 anos, fez uma breve aparição em Tribunal e, após uma discussão entre juízes e advogados acerca de questões processuais, foi decidido que a audiência irá decorrer noutro dia.
Vadim Shyshimarin© Reuters
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, acusou, esta sexta-feira, a União Europeia (UE) de se ter tornado um "ator agressivo e belicoso", na sequência da guerra na Ucrânia. "A UE passou de uma plataforma económica construtiva, tal como foi criada, a um ator agressivo e belicoso que já mostra as suas ambições muito para além do continente europeu", disse, numa conferência de imprensa em Dushanbe, a capital do Tajiquistão, citado pelas agências francesa AFP e espanhola EFE.
A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) defendeu hoje que deve haver a garantia de que "dados sensíveis fornecidos pelos migrantes ucranianos" são usados sempre "de acordo com o superior interesse dos refugiados e das suas famílias".
Susana Jamaladinova, conhecida como 'Jamala', venceu o Festival da Eurovisão, em 2016, com o tema '1944' - cuja letra versa sobre a deportação dos tártaros da Crimeia pela União Soviética nesta década no século passado. Agora, que o seu país se encontra em guerra, faz um sentido e emocionante apelo à comunidade internacional: "Por favor, não nos deixem nesta luta sozinhos".
'Please don't leave us in this struggle alone,' said Susana Jamaladinova, a former winner of the Eurovision Song Contest from Ukraine, as she called on the U.S. public to stand with her country pic.twitter.com/32xq0q19E9
— Reuters (@Reuters) May 13, 2022
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, destacou hoje a "forte união" dos países do G7 para apoiar a luta da Ucrânia contra a Rússia "até à vitória". "Isto faz parte da forte união dos membros do G7 para continuar a apoiar os combates da Ucrânia na luta pela soberania, até à vitória", disse.
A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, acusou a Rússia de estar "a travar uma guerra" contra as crianças e futuro ucranianos. As declarações da mulher de Volodymyr Zelensky surgem após o exército russo ter bombardeado uma escola em Chernihiv, na quinta-feira. "Os russos, que afirmam atacar apenas instalações militares, estão a travar uma guerra contra os nossos filhos. Na verdade, eles estão a travar uma guerra contra o nosso futuro", considerou, numa publicação na plataforma Telegram.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, estará muito doente e em "estado terminal". É, pelo menos, o que indicam informações 'ultrassecretas' que a revista 'New Lines' obteve através de um áudio de um oligarca próximo do chefe de Estado russo: "Está muito doente com cancro no sangue". A revelação, que consta num memorando 'top-secret', foi enviada pela sede da agência de segurança nacional da Rússia - a FSB - a todos os diretores regionais.
O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, prometeu mais 500 milhões de euros em apoio militar à Ucrânia, enquanto falava aos jornalistas durante a reunião do G7 dos ministros de Negócios Estrangeiros que está a acontecer, esta quinta-feira, na Alemanha. O responsável está igualmente confiante de que um acordo pode ser alcançado, nos próximos dias, para um embargo ao petróleo russo a nível europeu.
O Batalhão Azov publicou, ontem, no YouTube, um vídeo onde revela momentos de combate na siderúrgica de Azovstal, na Ucrânia. Na legenda das imagens, o regimento assinala que "no 78º dia da guerra em grande escala [quinta-feira]", em condições "de cerco completo, apesar da situação extremamente difícil, falta de munições e um grande número de feridos - os combatentes continuam a derrubar o inimigo".
O soldado russo Vadim Shishimarin, de 21 anos, que é acusado de ter morto um civil desarmado, de 62, à beira de uma estrada numa vila na região de Sumy, vai ser julgado esta sexta-feira, na Ucrânia. Segundo a agência AP, o advogado de Shyshimarin, Victor Ovsyanikov, reconheceu que o caso contra o soldado é forte, mas diz que a decisão final sobre quais evidências serão selecionadas em tribunal será tomada pelo tribunal de Kyiv.
Igor Khashin e a mulher garantem que nunca enviaram à Rússia dados sobre os refugiados ucranianos acolhidos em Setúbal. O casal assegura que os documentos solicitados eram para a autarquia e para o pedido de proteção temporária ao SEF, assim como as perguntas sobre o agregado familiar.
Numa entrevista cedida ao Público e ao O Setubalense, o casal russo no centro da polémica com aquela autarquia por, alegadamente, serem pró-Kremlin, garante que não é espião. "Não sou espião russo nem transmiti dados à embaixada nem a qualquer autoridade russa. Estou disposto a ser submetido a uma máquina da verdade", indicou Igor.
O deputado Jacob Rees-Mogg, do Reino Unido, afirmou, esta sexta-feira, que "encoraja" os "britânicos patriotas" a votarem na Ucrânia para vencer a final do Festival da Eurovisão que decorre amanhã, dia 14 de maio. Recorde-se que o país participa através dos Kalush Orchestra com o tema 'Stefania', interpretação que ocorrerá em 12.º lugar do certame.
Esta sexta-feira ficou a ser conhecida a ordem pela qual os países irão atuar. MARO, que representa Portugal com 'Saudade, Saudade', será a terceira atuação a subir ao palco em Turim, Itália.
A estação de televisão norte-americana CNN divulgou imagens de dois soldados russos a abaterem dois civis ucranianos pelas costas. As imagens, captadas por uma câmara de videovigilância a 16 de março e agora divulgadas, estão a ser investigadas pela Procuradoria-Geral da Ucrânia como prova de um possível crime de guerra.
#CNN showed footage of #Russian occupiers shooting two civilians in the back near #Kyiv: the owner of a car dealership and a security guard.
— NEXTA (@nexta_tv) May 12, 2022
The crime took place on March 16. pic.twitter.com/zDvLEnLra5
Existem "alegações críveis" de violência sexual contra crianças por tropas russas e outras transgressões das regras do Conselho de Segurança da ONU sobre jovens em tempos de guerra, segundo a diplomata britânica Barbara Woodward, que falou esta quinta-feira neste organismo da ONU.
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido defendeu hoje na reunião do G7 um reforço no envio de armamento para a Ucrânia e exigiu a aplicação de novas sanções contra a Rússia. "Neste momento é importante manter a pressão sobre Vladimir Putin. Fornecer mais armas à Ucrânia e aumentar as sanções" contra o Kremlin, disse Liz Truss na reunião do G7, em Wangels, norte da Alemanha.
A Comissão Europeia vai propor, na próxima semana, uma intervenção extraordinária nos preços do gás da Europa no caso de haver uma "emergência de abastecimento", de acordo com o elEconomista e com o El País. Esta medida faz parte do 'pacote' que Bruxelas está a preparar para responder a uma interrupção, cada vez mais provável, do fornecimento de gás russo. Ao que indicam os mesmos jornais, estará também em cima da mesa um "racionamento coordenado e uma redução da procura" por parte dos 27 Estados-membros.
O isolamento internacional da Rússia "é real e é inédito", implicando a desconexão entre o país e o ocidente a nível económico, financeiro, comunicacional e cultural, segundo o jurista João Ribeiro-Bidaoui. "O que está na base, na origem, do isolamento internacional da Rússia é o direito internacional dos últimos 100 anos", na opinião do especialista, que interveio através de mensagem gravada no colóquio intitulado 'A guerra na Ucrânia, a independência e o direito internacional', uma iniciativa da Sociedade História da Independência de Portugal (SHIP).
Os EUA acusaram o exército russo de ter transferido "à força" vários milhares de ucranianos para a Rússia desde o início da guerra, em fevereiro, frequentemente com passagem por "campos de filtragem", onde são submetidos a tratamentos "brutais".
Kherson, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi ocupada pelas forças russas há cerca de dois meses. Ainda assim, os ucranianos ainda no local continuam a resistir. Um desses exemplos de resistência chegou esta quinta-feira através de fotografias de paredes naquela cidade, que aparece 'pintada' com a bandeira da Ucrânia.
Kherson is occupied but is full of painted Ukrainiam flags.
— UkraineWorld (@ukraine_world) May 12, 2022
Source: https://t.co/2Zf2jlcwOV pic.twitter.com/i3HHldpTaf
Os Estados Unidos garantiram na quinta-feira que apoiam a possibilidade de a Suécia e a Finlândia aderirem à NATO, assegurando que a sua inclusão na Aliança Atlântica iria contribuir para segurança dos norte-americanos. "Os Estados Unidos apoiariam um pedido de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, se assim o desejarem. Respeitaremos qualquer decisão que tomarem", afirmou Psaki.
Alguns habitantes de Bucha, a cidade ucraniana onde foram encontradas as valas comuns que chocaram o mundo, estão a começar a voltar ao que restou. Com o retorno, dão conta da dimensão dos estragos provocados pelos ataques russos. Tetyana Monko foi uma dessas mulheres, mas não esperava encontrar explosivos cuidadosamente plantados pelos russos no piano da sua filha.
Damos início ao acompanhamento AO MINUTO, desta sexta-feira, da invasão russa da Ucrânia. Pode recordar a cobertura de ontem no link abaixo:
Comentários
Regras de conduta dos comentários